segunda-feira, 2 de junho de 2014

Eleições na Liga

Passado que o foi o entusiasmo para ver a pobreza da nossa seleção nem deixaram o cadáver arrefecer. Logo os pasquins da especialidade se debruçaram sobre o tema da eleição na LIGA.

Mário Figueiredo que, como se recordam os que acompanham estas coisas, tinha sido eleito com o apoio dos 2 Circos de Lisboa, embora candidato, vai ter que mudar de profissão. Depois das promessas feitas aos clubes mais modestos de repartir entre eles umas sobras dos direitos televisivos, vai entrar noutro mundo cor-de-rosa, na SIC já se vê, e encabeçar o elenco de uma novela inspirada na sua fugaz passagem pelo organismo.
A poucos dias do encerramento do prazo para a apresentação de programas e candidaturas, tudo levava a crer que o benfiquista Fernando Seara, presença habitual naqueles “Conselhos Superiores de Desporto” que ninguém sabe para que servem, seria o novo fantoche no teatro de robertos que é a LIGA.

Eis senão quando, começam a cair na mesa do atarantado Carlos Deus Pereira, bateladas de candidatos a candidatos, uns empurrados, outros chateados, alguns paraquedistas, 99% deles sem perceber nada do que iriam para ali fazer, apenas deverão saber que os campeonatos profissionais da responsabilidade daquele organismo passam a albergar 18 clubes da Liga principal e 24 da Segunda Liga divididos em duas séries.

Os senhores que querem avançar são por ordem alfabética: Fernando Seara, Júlio Mendes, Mário Figueiredo, Paulo Teixeira, Rui Alves, Rui Rangel e Vítor Ferreira. Todos diferentes todos iguais. Só que uns são mais iguais que outros.
Naturalmente que aquele clube que habitualmente “faz as coisas pelo outro lado” já anda a mexer os cordelinhos há muito tempo, não vá o diabo tecê-las e perderem os Direitos dos jogos da Premier League. Vejam lá que até já sabe quem não vai ganhar!
Assim-como-assim eu era capaz de apostar em Júlio Mendes (ainda) presidente do Vitória de Guimarães. Isto a menos que a promessa de Fernando Seara em dar de mão beijada (só não diz onde vai arranjar o dinheiro) 500 mil euros a cada clube da segunda liga, os voltar a enganar como já aconteceu com Mário Figueiredo.

Até à próxima

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