sexta-feira, 5 de junho de 2015

Futebol Clube do Porto 2014/15 (II)

Continuando a análise à época anterior do Futebol Clube do Porto "vou virar mais uma página" em jeito de “quase conclusão” sem sair do tema “Plantel de Luxo” porque ainda há algo mais a dizer. 
 
Ora na temporada 2014/15 entraram para o Plantel principal dos Azuis e Brancos 17 Atletas (isto contando com as entradas em Agosto e Janeiro). Posso estar enganado, mas não me recordo de uma época onde os Dragões se tenham reforçado tanto. Provavelmente é preciso recuar aos tempos de estreia de José Mourinho no comando técnico do FC Porto para assistirmos a algo de parecido, senão igual.
A questão primordial neste aspecto das entradas foi, a meu ver, o rendimento que se conseguiu retirar destas. No global quer-me parecer que o saldo é positivo até porque o maior dos males da época passada, no que ao plantel dizia respeito, já morava no ninho do Dragão. Mas vamos por partes.
Se fizermos uma pequena consulta ao site oficial do Futebol Clube do Porto rapidamente nos apercebemos que para a baliza tivemos duas caras novas na equipa: Ricardo Nunes e Andrés Fernández. Dois nomes que não singraram na equipa principal Portista. Ricardo não teve oportunidade de mostrar o que vale na Baliza de um “Grande” tendo inclusive sido completamente “posto de lado” por Lopetegui. Por seu turno Andrés teve oportunidade de mostrar o seu valor, mas das vezes em que jogou não teve arte e engenho para “aguentar a pressão” da camisola Azul e Branca tendo inclusive sido um dos grandes responsáveis pela eliminação prematura do FC Porto na Taça de Portugal.
Na linha defensiva. E aqui registamos a entrada de três reforços. São eles José Ángel, Martins Indi e Marcano (Opare não conta para este “Totobola” pelas razões que todos conhecemos). E aqui contabilizo dois reforços no verdadeiro sentido do termo e um não reforço. Dito de outra forma, Martins Indi e Marcano revelaram ser centrais de qualidade que trouxeram algo de novo à defesa Portista. Já José Ángel, não obstante o n.º de oportunidades que teve de mostrar aquilo que valia, acabou por ser uma menos valia para a equipa. Pessoalmente gosto mais do estilo de Indi comparativamente a Marcano dado que vejo no Holandês o tal “Patrão” que a uma defesa precisa, mas Marcano mostrou ser digno da confiança do seu Treinador apesar de não ter tido exibições brilhantes durante a época.
Quanto ao meio campo, cérebro/coração de qualquer equipa de futebol profissional. Rapidamente constatamos que nesta zona do terreno os Portistas levaram a cabo, nada mais, nada menos do que 6 contratações! Uma pequena revolução tendo em consideração de que falamos do meio campo. E aqui apenas um destes reforços revelou ter sido uma aposta falhada: José Campaña) se bem que o jovem Espanhol quase não teve tempo de jogo na equipa principal dos Dragões. 
Óliver Torres fez lembrar os saudosos tempos de João Moutinho e é uma pena que tenha de regressar ao Atlético de Simeone onde não lhe auguro um futuro promissor tendo em consideração a sua fraca capacidade física e o estilo de jogo do Atlético de Madrid. Casemiro, sobre o qual já falei no artigo anterior, chegou e evoluiu se bem que ainda tem muito que aprender a nível de passe não obstante ter sido um Jogador muito útil sempre que o FC Porto tinha de defender. Evandro, ex-Estoril Praia, mostrou ser o “Homem do fato de macaco” que está sempre disponível para dar tudo o que tem e não tem em qualquer posição do meio campo. 
A este meio campo batalhador, construtor e esforçado juntou-se um mágico que até à altura da Taça das Nações Africanas (CAN) encantou a Nação Azul e Branca! E convêm não ter memória curta como muto boa gente tem tido nos últimos tempos! Isto porque Brahimi fez-me muitas vezes recordar os saudosos tempos de Rabah Madjer… Não tivesse surgido a “maldita “ CAN em meados de Janeiro de 2015 e Yacine Brahimi teria ajudado muito mais o FC Porto nem todas as frentes em que o clube esteve envolvido. O conselho que dou neste momento ao Argelino é que pense um pouco mais antes de falar para a nossa nada tendenciosa Comunicação Social Desportiva.
O último “reforço” do meio campo é Rúben Neves, o Jogador à Porto que os adeptos Azuis e Brancos tanto desejam, no qual vejo um Xavi Hernández se continuar a evoluir como tem evoluído até á data.

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