sábado, 5 de setembro de 2015

"Molenguice" só podia dar nisto

O relvado de Alvalade foi sala de projecção, cineminha, como dizem os Brasileiros, de um “filme” com muitas estrelas. Mas faltou emoção numa história de futebol que de seguida lhe contamos. Derrota 0 x 1 com a França. Segue-se a deslocação à Albânia. Um teste dificílimo em perspectiva.
 
Com um futebol interior, a tentar a posse, a Selecção nacional procurava colocar a bola, redonda, nos pés de Ronaldo (saiu muitas vezes da ala para o meio, como era previsível, a fugir à marcação). O Capitão da equipa das Quinas era visto pelos seus companheiros como uma espécie de "farol de ideias", mas esteve muito apagado. E isso teve como reflexo um reduzido caudal ofensivo da turma Portuguesa.
 
As jogadas em campo eram repartidas entre Lusos e Gauleses, sem que qualquer equipa fosse impondo alguma superioridade. Ritmo lento. Muito lento num jogo pobre.
 
Os Portugueses convidavam os Gauleses a subir no terreno mas eles respondiam em campo com o seu típico: “Non, merci”. E quando tinham oportunidade... lá avançavam na direcção de Rui Patrício. Mas, lá está, em ritmo baixo e muito tranquilo. Ainda assim, com mais perigo do que os Portugueses.
 
Foi aparecendo aqui e ali Pogba a tentar ligar os sectores da turma de Didier Deschamps. Fio condutor, passe curto, longo, esticado e encolhido, mediante as necessidades do jogo. Mas era Antoine Griezmann (que até nem foi titular, tendo entrado para o lugar do lesionado Nabil Fékir) que tentava de quando em vez uma ou outra arrancada. O jogador do Atlético de Madrid era de todos o mais irrequieto.
 
Ao intervalo, um nulo chato numa fria noite de Setembro na Capital Portuguesa.
 
No retomar do jogo, reza a história que os Franceses apareceram a pressionar a turma de Fernando Santos. Valeu Rui Patrício. Conhecedor dos cantos à casa, foi travando as investidas Gaulesas (com Griezmann, Benzema e Pogba sempre em acção).
 
As alterações retiraram, necessariamente, ritmo a um duelo já de si jogado a passo. Mas o golo acabaria por aparecer. Aos 85', Mathieu Valbuena cobrou na perfeição um livre, Rui Patrício ainda tentou chegar mas a bola acabou no fundo das redes. Foi um dos poucos lances a travar uma espécie de terapia do sono, em Alvalade. Pouco depois, o apito final. Vitória da França por 0 x 1. Segue-se uma deslocação à Albânia para a equipa de Fernando Santos.

Retirado de zerozero

Melhor em Campo: Rui Patrício

2 comentários:

Felisberto disse...

Ao contrário do FC PORTO, a selecção não me preocupa nem me "tira o sono". Contudo e como não sou hipócrita se tiver hipoteses, vejo e torço por Portugal.
Ontem só consegui ver os primeiros 15 minutos e, o que vi deixou-me siderado.
Nunca pensei que Fernando Santos andasse desesperado e tivesse que recrutar banalidades para representar Portugal! Eliseu, Vieirinha, Cédric, Éder e mesmo Adrien, não passam de vulgares jogadores iguais a tantos outros...
Nani, Quaresma e Ricardo Carvalho são jogadores que já deram o que tinham para dar. Agora apenas e só tentam auto-convencerem-se que são ainda grandes jogadores (Ricardo carvalho ainda consegue mas...).
Ou será que Fernando Santos está proibido de recrutar abaixo dos 3 grandes?

Anónimo disse...

Sermos derrotados pela França já é normal, pois até a geração de ouro do futebol português (Luís Figo, Rui Costa, Fernando Couto, Jorge Costa, João Vieira Pinto, Paulo Sousa......) perdeu.
A mim também me preocupa mais o FCPorto, o colinho dos só lazarentos, a incompetência do Sr Lopetegui e este entra e sai de jogadores vai custar-nos muito caro, quer desportiva quer financeiramente.

Luís (O do Sérgio Conceição)