quarta-feira, 20 de julho de 2016

Olimpismo da Treta

Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 a.C. os gregos já faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus, com a realização de competições. Porém, foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estado.
Atletas gregos reuniam-se na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis nas suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.

Além da religiosidade, os gregos procuravam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos desportos e a manutenção de um corpo saudável.

No ano 1896 os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido com o barão de Coubertin. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, com a presença de 285 atletas de 13 países, disputaram provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira.

Depois de algumas interrupções motivadas por guerras ou outros acontecimentos políticos, os Jogos deste ano ocorrerão na cidade do Rio de Janeiro. A bandeira olímpica é formada por cinco anéis de cores diferentes (azul, vermelho, preto, amarelo e verde) entrelaçados e localizados no centro da bandeira. Esta bandeira representa a universalidade do olimpismo (espírito olímpico, ética desportiva, e união através desporto). In Wikipedia
Eis senão quando rebenta o escândalo. A AMA (Agência Mundial de Antidopagem) apresenta um relatório que põe à vista um programa russo de dopagem com apoio estatal que obriga o COI (Comité Olímpico Internacional) a não aceitar a inscrição para qualquer modalidade de qualquer atleta da federação russa nos Jogos Olímpicos do Rio.
Os pasquins desportivos cá do burgo (nomeadamente o Rascord) transcrevem notícias do jornal The New York Times que publica revelações sobre como análises positivas de atletas russos eram trocadas por resultados limpos, com a colaboração dos serviços secretos do país.
Teve muito menor impacto a frustração de Rui Jorge ao ver serem-lhe negadas pelos clubes as dispensas dos atletas selecionados para a representação de Portugal nos jogos. Aqui há, pelo menos uma explicação lógica. Os atletas pertencem aos clubes, melhor dizendo às Sad. São eles que os formam e pagam os salários, e não estão dispostos a ficarem sem os jogadores numa fase crucial da sua preparação para a nova época que se avizinha. É altura das Federações, nomeadamente a FPF, onde os milhões abundam, se convencerem que o “tempo do arroz de quinze” já acabou e os “amadores” do senhor Coubertin também.

Até à próxima

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