segunda-feira, 27 de março de 2017

Benfica Quer Acabar Com a Liga

Parece ser este o seu alvo preferido. As campanhas que tem sido desenvolvidas nos últimos dias contra FPF e Liga tem uma única lógica. Acabar com o organismo autónomo que dirige o futebol profissional e assim regressar ao poder como nas décadas de 60 e 70 onde conquistou 14 títulos.
Como se sabe a FPF, por delegação do Estado, tem a responsabilidade do controle do futebol profissional, tendo realizado um protocolo a partir de 13 Janeiro 1990 com a LPFP com o reconhecimento oficial da autonomia das competições profissionais na sequência da aprovação da Lei de Bases do Sistema Desportivo (Lei n.º 1/90, de 13 de Agosto). Assim, embora continuassem a ser organizadas no âmbito das respetivas federações, passavam a gozar de autonomia administrativa, financeira e técnica, exercida através de um organismo autónomo, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional, constituído exclusivamente pelos clubes nelas participantes.
Mais tarde, a partir de 26 Abril 1993 registou-se a separação definitiva entre o futebol profissional e amador na sequência da aprovação do Regime Jurídico das Federações Desportivas (Decreto-Lei n.º 144/93). Na época 1995/1996 foi organizado o primeiro campeonato pelo Organismo Autónomo LPFP que passou a ser responsável por regulamentar, organizar e gerir as competições de natureza profissional, exercer o poder disciplinar em primeiro grau de decisão e gerir o sector de arbitragem através de uma Comissão de Arbitragem.
 
Aqui é que a porca torce o rabo. Habituada às benesses federativas, no que concerne às nomeações dos árbitros e justiça federativa o clube da treta viu-se arredado desse polo de decisão por deixar de controlar à sua vontade tudo o que à arbitragem e disciplina dizia respeito. Não obstante mercê da criação da Escola de Cãezinhos Amestrados do senhor Vítor Pereira conseguiu ser levada ao colinho como se verificou nas últimas 3 temporadas. Nesta época ainda não sabemos bem o que se vai passar mas, pelo andar da carruagem, deve continuar da mesma forma que as anteriores. 
 
Daí o constante assédio e ameaças à FPF e LIGA tentando por todos os meios fazer-se vítima dos clubes rivais, o Sporting e o FC do Porto. As tomadas de posição que culminaram com a ausência de participação nos prémios das Quinas e no jogo Portugal X Hungria, levaram a que o Presidente da Assembleia-geral do Sporting fosse ameaçado na entrada para o galinheiro e tivesse que recorrer à proteções das autoridades policiais. 
 
É este o cenário criado pelo clube da treta no intuito de conseguir que a FPF entre em choque com a LIGA para mais tarde virem a denunciar o protocolo com o Organismo Autónomo e passar tudo a ser dirigido da Capital como no tempo da outra senhora.
imagem JOSÉ ÇIMA
Entretanto o seu presidente que tem processos de insolvência nas suas empresas pessoais e conduziu a SAD a um Passivo Consolidado perto dos 500M€ continua com um forte apoio das entidades oficiais, pasquins, rádios e Tv’s. Para quando o Waterloo deste cavalheiro?
 
Até a próxima

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