sexta-feira, 10 de março de 2017

Driblar as curvas para pressionar o carro da frente

São estados de espírito bem diferentes aqueles que Arouca e FC Porto vivem no arranque para mais uma ronda da Liga NOS, ainda que com um ponto em comum: nem uma nem outra equipa estão no lugar que desejam.

Mais os arouquenses, obviamente. A Europa continua a estar no horizonte, sobretudo contando que o sexto lugar dê acesso, só que a margem é cada vez menor, pelo que urge ao conjunto do distrito de Aveiro um regresso aos bons resultados.

É que o Arouca vai com quatro derrotas consecutivas (uma com Lito, três com Machado), o pior registo desde que subiu ao principal escalão do futebol nacional, uma série que, a ser quebrada, significará os primeiros pontos para o novo treinador.

Mesmo assim, nada que belisque o favoritismo azul e branco. Em situação inversa, a turma de Nuno Espírito Santo está com oito vitórias seguidas no campeonato e só olha para o Benfica com um degrau de distância.

Há Champions na próxima semana, mas Nuno Espírito Santo, até pelo panorama complicado diante da Juventus, não deverá optar por tantas poupanças como as que fez frente ao Tondela antes de receber os italianos, há três semanas. Porque, por agora, o que importa é mesmo pressionar as águias e subir à liderança pelo menos durante 72 horas.

Sem Herrera e Corona, o desenho não deve fugir muito daquele que se viu na goleada ao Nacional, embora com a mesma questão das últimas deslocações: um ou dois pontas de lança?
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