terça-feira, 26 de junho de 2018

Da Rússia com Amor

imagem retirada de zerozero
Da Rússia com Amor. Não poderia - na minha modesta opinião, ora pois – haver melhor forma de Ricardo Quaresma mostrar a Julen Lopetegui o quão ridícula foi a dispensa dos serviços do “ciganito” quando o espanhol treinava o Futebol Clube do Porto. Se hoje todos nós (portugueses) estamos a analisar a valia do Uruguai de Tabárez é muito por causa da magia de Quaresma que marcou um tremendo golo e realizou uma exibição que somente os melhores são capazes de produzir.

Olhando agora para o Portugal x Irão, este foi o jogo deste Mundial da Rússia em que a nossa selecção melhor jogou. Esteve longe de ser brilhante, é um facto, mas a verdade é que me pareceu ter visto um Portugal mais seguro e decidido do que nos jogos anteriores diante de Espanha e Marrocos. Diante desta valoroso Irão a nossa equipa procurou fazer da posse da bola a sua maior arma. E até que o fez bem dado que tem jogadores para jogar em posse. Desta forma a nossa selecção conseguiu controlar a partida e gerir as várias fases do jogo e o físico (algo muito importante nesta fase da época!). O problema maior esteve, na sua maior dose, no simples facto de a FIFA ter escolhido um (perdoem-me a grosseria) um tremendo palhaço do estilo Bruno Paixão para apitar esta partida… E sim, o raio do Var é a oitava maravilha do Mundo (um tremendo lixo que nós, portugueses, nos orgulhamos de propagandear).

O mal menor da equipa das Quinas esteve, na sua maior essência, na quebra psicológica que o falhanço de Cristiano Ronaldo provocou na equipa. Se CR7 tivesse marcado a Grande Penalidade a história teria sido outra. Claro que as palhaçadas do árbitro da partida deram força a uma equipa iraniana que é conhecida por sempre lutar até ao fim e fazer um excelente uso da sua fantástica organização defensiva, mas estou em crer que esta quebra do nosso Capitão fez com que a estratégia de Fernando Santos “abanasse”. Felizmente Portugal não “abanou até cair” se bem que tal esteve mesmo quase para acontecer dado que o Irão teve uma excelente oportunidade de vencer o jogo nos minutos finais da partida… Vá. A sorte também faz parte do futebol.

Apesar de tudo Portugal está nos oitavos-de-final do Mundial. A jogar bem ou mal o objectvo foi alcançado. Agora qu8e venha de lá este acessível Uruguai. Mas fica, desde já, o meu sério aviso para que se evitem a todo o custo as faltas à entrada da área de Patrício.

MVP (Most Valuable Player): Pepe. Bem que poderia ter atribuído este título a Ricardo Quaresma ou a Adrien Silva, mas prefiro dá-lo ao central Pepe que, a meu ver, fez aquilo que se pode apelidar de “jogão”. Nenhuma jogada de perigo passava pelo defesa português. Uma enorme mais-valia que é necessário manter e melhorar para a fase a eliminar.

Chave do Jogo: Inexistente. Penso que em momento algum deste jogo ambas as equipas goram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado

Arbitragem: Muito permissivo perante uma equipa iraniana muito agressiva.

Positivo: Fernando Santos. Procedeu ás alterações necessárias para que Portugal pudesse enfrentar o Irão com relativa tranquilidade. Apesar de tudo este tem de melhorar um ou outro aspecto para que diante do Uruguai não se passe por sofrimentos desnecessários.

Negativo: Enrique Cáceres. O árbitro desta partida foi a personificação do quão mau um árbitro pode ser num campeonato do Mundo de futebol. A ajudar à festa esteve um tal de VAR que é.- cada vez mais – a encarnação da inutilidade. 
 
Artigo publicado no blog o gato no telhado (25/06/2018)

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