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domingo, 11 de novembro de 2018

+ líderes!

imagem retirada de zerozero
Aquando do intervalo do FC Porto x SC Braga eu escrevi o seguinte na rede social facebook: “FC Porto muito ofensivo perante um SC Braga que parece consentir o domínio portista. O jogo até que está bom mas para vencer este FC Porto tem de ser mais racional.”

Isto para aqui dizer que os Dragões venceram, lideram isoladamente a Liga NOS mas estes escusavam de ter passado por certos momentos de grande aflição. Para tal basta, tão simplesmente, que Sérgio Conceição tivesse optado pelo racional, equilibrado e versátil 4x3x3 que utiliza na Champions em detrimento do entretido mas defensivamente perigoso e sempre exigente 4x2x4 que tanto gosta de utilizar mas competições nacionais. Para mais, não deixa de ser um crime lesa pátria ver Oliver Torres a ter de fazer o papel de Herrera em campo… O internacional espanhol – em forma e motivado - é um excelente construtor de jogo e não um «box-to-box». Tal explica a razão pela qual durante a primeira parte vi o FC Porto a recorrer (sem sucesso) ao pontapé longo para a frente e a velocidade de Marega e/ou Tiquinho que resolvessem.

Como se não bastasse uma primei4ra parte - bem disputada - em que, na minha ooinião, os azuis e brancos desperdiçaram a oportunidade de ao intervalo estarem tranquilamente a vencer um SC Braga que veio ao Dragão defender e esperar que a sorte lhes sorrisse num lance individual ou de talento dos seus atletas, eis que Sérgio conceição faz uma alteração que poderia ter colocado todo o jogo em risco. Não sou grande fã de Maxi (prefiro o João Pedro nesta posição do campo), mas nunca teria a arriscada ideia de perante um adversário deste (com a valia deste Braga de Abel) de jogar com um extremo (no caso Corona) a fazer todo o corredor direito. E Abel não esteve desatento à oferta e perigo maior veio, obviamente, da faixa direita do ataque bracarense… Felizmente os potes e a barra estiveram lá para ajudar um Casillas algo desatento e desinspirado.

Contudo, e volto a repetir esta ideia, os campeões também tem sorte. È que no meio das pouco ortod9ozas substituições de Sérgio Conceição apareceu uma (a da entrada de Otávio) que acabou por dar a vitória aos portistas. Otávio, num bom lance de futebol, cruza para a a área onde estava Tquinho Soares. O avançado azul e branco não se fez rogado e marcou aquele que viria a ser o golo da vitória do FC Porto.

Concluindo, este foi um daqueles jogos em que o empate teria sido o resultado mais justo, mas a “estrelinha de campeão” voltou a estar do lado de Sérgio Conceição que mostrou – outra vez! – nã ter grande jeito para perceber o que se vai passando em campo e como dar a volta a um jogo que estava a ser problemático. Contudo, como muito boa gente diz e pensa, venceu-se e o resto é música. Mas penso que era escusado ter-se passado por certos momentos de sofrimento.

MVP (Most Valuable Player): Otávio. Entrar, ver e vencer. Este foi o mote do jogador brasileiro que faz com que o nomeie como o MVP desta partida. Recorde-se que foi dos pés do recém-entrado em campo Otávio que surgiu o cruzamento para a cabeça de Tiquinho que marcou aquele que viria a ser o tento da vitória portista.

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas em campo foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

Arbitragem: Artur Soares Dias fez uma boa arbitragem num jogo muito intenso. Um ou outro erro, normal, mas soube fazer o jogo ter ritmo.

Positivo: Jogo interessante. São jogos destes que fazem com que valha a pena ver futebol. Quando as equipas em campo se preocupam em dar tu8do o que tem para vencer o jogo, o espectaculo é garantido.

Negativo: Iker Casillas. Algo desatento e demasiado confiante em certos lances. São erros que não se podem aceitar de um jogador do seu nível. 

Artigo publicado no blog o gato no telhado (10/11/2018)

sábado, 10 de novembro de 2018

Cimeira de líderes e com dois (?) candidatos

Já não há grandes dúvidas de que este sábado vamos ter um jogo entre dois candidatos ao título de campeão nacional. Por muito que Abel Ferreira não o queira assumir (António Salvador fê-lo), este Braga é visto pela generalidade das pessoas e dos clubes como um candidato a ser o vencedor da Liga NOS.

Partindo deste ponto, temos este sábado um jogo entre as duas equipas que estão no 1º lugar da Liga, que têm jogado o melhor futebol e que têm sido as mais consistentes. Razões mais do que suficientes para esperarmos um grande jogo de futebol, especialmente porque vamos ter dois treinadores nos bancos que são ambiciosos, agressivos (no bom sentido) e que gostam de jogar ofensivamente. 
 
Olhos nos olhos
 
Não temos grandes motivos para não achar que o Braga vem jogar olhos nos olhos do FC Porto. Obviamente, esperamos um Braga com menos capacidade de dominar do que normalmente acontece, mas vamos ter uma equipa minhota a jogar para a vitória e não para não perder. 
 
Dessa forma, Abel Ferreira não deverá mudar muito o seu sistema de 4x4x2/4x2x3x1. Um sistema onde Dyego Sousa terá o apoio de Wilson Eduardo nas suas costas, ou mesmo ao seu lado. Haverá certamente a dúvida entre Fábio Martins ou Ricardo Horta, mas a ideia tática será a que já esperamos.

Do lado do FC Porto temos a dúvida constante que Sérgio Conceição coloca nos jornalistas e no adversários. 4x3x3 ou 4x4x2? É essa a questão. No campeonato a postura tem sido a de dois avançados mais fixos, sendo que Marega acaba por fugir muito para a direita. Teremos de esperar para ver..

Voltamos a reforçar a ideia que teremos um jogo de candidatos e um jogo de emoções bem fortes. Dois líderes, com vários perseguidores a querer recuperar. Uma vitória vale três pontos, a liderança isolada e será uma representação de força para a longa maratona.

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Artigo publicado no site zerozero

domingo, 4 de fevereiro de 2018

As asneiras do costume e um Alex o “Dragão que cria golos”

imagem retirada de zerozero
Confesso que gostei de ver esta partida de futebol. O Futebol Clube do Porto procurou sempre impor a sua – natural - força em campo diante de um Sporting Clube de Braga que não quis, nunca, aceitar submeter-se à natural força do Dragão. Questiono a razão pela qual a equipa bracarense não faz o mesmo diante do Benfica. Mistério? Nem por isto, mas não vou enveredar por este caminho pois já todos sabemos o que está por detrás desta “maleita” bracarense.

Como disse anteriormente, gostei muito de ver este FC Porto 3 x SC Braga 1 da jornada 21 da Liga NOS. Jogos destes fazem valer a pena investir tempo, esforço e dinheiro. Mas o que me agradou muito mais foi o facto de Sérgio Conceição ter sabido (finalmente) gerir os reforços de inverno. Depois de ter feito aquilo quês e pode apelidar de enorme trapalhada na jornada anterior diante do Moreirense, Sérgio percebeu que isto de se “atirar” Paulinho e Majeed Waris “às feras” não é o melhor caminho por muita qualidade que os dois atletas possam ter. Os reforços de inverno têm de passar por um período de adaptação (período este que pode ser maior ou menor consoante o atleta em questão). Conceição tem a obrigação de saber isto. Daí não se perceber a patetice seguida em Moreira de Cónegos que custou dois pontos ao Dragão na corrida pelo título. A reforçar isto mesmo temos a forma quase que natural como o Futebol Clube do Porto bateu hoje este bravo SC Braga de Abel Ferreira.

E é precisamente esta forma natural que é a razão da actual euforia da nação azul e branca. Embora compreenda e, inclusive, eu partilhe alguma desta euforia, sinto-me na obrigação de chamar a atenção para o facto de que este FC Porto continuar sofrer golos. Basta um cruzamento para a área e lá temos a equipa adversária a marcar o seu golo. Hoje tal poderia muito bem ter custado dois pontos aos portistas. A sorte da equipa de Sérgio é que hoje José Sá estava numa de “fazer de Casillas” e a na segunda parte fez a “mancha” que impediu que Paulinho tivesse empatado a partida a duas bolas. Quase de seguida lá surgiu a dupla Brahimi/Alex que colocou na cabeça de Aboubakar o result6ado final do jogo e a partida – quase- que ficou resolvida. É precisamente esse “quase” que me preocupa… Esta dificuldade que os Dragões têm de colocar um ponto final nas suas partidas diante de adversários de qualidade média/alta pode vir a ser um amargo de boca nos próximos jogos.

MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. Três assistências, três golos. Melhor só mesmo o facto de Brahimi ter feito uma exibição que “destruiu” por completo o lado direto da defesa do Braga. Gostei de ver Alex Telles com a bola dominada, levantar a cabeça e só depois fazer os cruzamentos. Sinal de que o brasileiro está a procurar evoluir. Espero que tal forma de estar em campo tenha vindo para ficar.

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum as equipas cosnegu9oram criar um lance que fizesse pender o desfecho da partida para o seu lado.

Arbitragem: Hugo Miguel teve uma arbitragem sem erros graves. Haverá quem fale em dois lances na área da equipa visitante que poderiam redundar na marcação do castigo máximo, contudo tenho de ver melhor os lances antes de opinar. O que não percebo é ausência do VAR nos jogos em que existem lances de dúvida a favor da equipa portista.

Positivo: Sérgio Oliveira. O médio portista foi hoje o “patrão” que o meio campo portista necessitou. Excelente a pautar todo o ritmo do jogo, Sérgio Oliveira viu a sua grande exibição ser coroada com um golo. Hoje Òliver Torres poderá ter perdido em definitivo a batalha pela “batuta de maestro” do meio campo portista.

Negativo: Héctor Herrera. Definitivamente a posição 6 não é a “praia” do mexicano. Muito faltoso e sempre com tremendas dificuldades em “estancar” o ataque da equipa adversária. Isto para não falar nos disparates que cometeu a nível do passe (o habitual em Herrera).

Artigo publicado no blog o gato no telhado (03/02/2018

sábado, 3 de fevereiro de 2018

As ambições assumidas de uns contra as não assumidas de outros

É um FC Porto num momento «estranho» aquele que se recebe este sábado o Braga, no Estádio do Dragão. Utilizei a expressão «estranho» pelo facto de ainda não se ter visto esta temporada uma equipa portista com problemas em marcar golos, em vencer jogos e fora da liderança do campeonato.

A equipa de Sérgio Conceição marcou apenas um golo nos últimos três jogos e está com dois empates seguidos, ainda que um tenha sido contra o Sporting. Perdeu a liderança do campeonato (apesar de ter 45 minutos por jogar) e enfrenta agora um adversário que tem estado a morder os calcanhares aos três grandes e que, em caso de vitória, pode ficar a apenas três pontos.
 
Mistura de baixas com cansaço
 
Sérgio Conceição tem problemas com lesões em jogadores importantes, mas mais do que isso tem vários jogadores a apresentar sinais de fadiga. Por muito que o técnico tente desvalorizar, quem vê os jogos apercebe-se de nomes como Brahimi, Alex Telles ou Aboubakar a darem evidentes sinais de cansaço. Para além disso, Danilo Pereira e Marcano estão de fora por lesão.
 
Por seu lado, o Braga de Abel tem mais um teste à sua capacidade. Teve-o recentemente contra o Benfica e falhou, mas volta a ter oportunidade de se intrometer de forma séria na luta por mais do que o 4º lugar. Uma vitória deixa os minhotos a três pontos do FC Porto e no meio da «confusão». Será capaz de o fazer? É essa a grande questão que se coloca os minhotos.
 
Apesar das baixas e dos problemas, a equipa do FC Porto já mostrou que em casa sabe mandar, marcar e quase esmagar os adversários. Ainda assim, o Braga não é um adversário qualquer e as ambições dos dois clubes (assumidas para uns e não assumidas para outros) fazem prever um jogo de interesse máximo.
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Artigo publicado no site zerozero