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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Líderes!

imagem retirada de zerozero
A primeira impressão que retiro do FC Porto 2 x CD Feirense 0 é que vi um jogo típico do nosso campeonato. A equipa azul e branca justificou uma vitória que acabou por ser natural perante um adversário que tentou de tudo para que o seu jogo para o “pontinhio” tivesse o desejado sucesso.

Efectivamente estou em crer que o primeiro paragráfo deste texto descreve - na perfeição - tudo o que se passou hoje no Estádio do Dragão durante os 90 e poucos minutos da partida. Os portistas acabaram por merecer a vitória que, diga-se o que quiserem dizer, foi merecida e, sobretudo, muito bem trabalhada pelo conjunto azul e branco. Contudo os comandados de Sérgio Conceição poderiam (e deveriam) ter sido mais eficazes na hora de rematar à baliza da equipa da Feira. Especialmente se tivermos em linha de conta que isto dos golos marcados e sofridos poderá vir a ser vital na fase final de um campeonato que tudo indicia que será muito equilibrado.

Olhando para agora somente para a exibição portista de hoje, penso que volta a ser óbvia a mais-valia que é ter Óliver Torres em campo. E o moço, ao contrário de certas “más-línguas”, até que se “esfarrapa” todo na conquista da bola! Tal aliada a uma visão e qualidade de jogo ímpar explicam, em certa medida, que o habitual jogo do “vamos para a frente e o resto que se lixe” de que Sérgio Conceição tanto gosta tenha hoje resultado bem. A ver vamos é se agora Óliver consegue ser consistente nas suas exibições futuras.

Apesar de tudo continuo a estar algo receoso com o estilo de jogo de Sérgio Conceição. Isto porque esta forma muito ofensiva de estar em campo obriga a que os vários jogadores do FC Porto estejam posicionados em campo a uma grande distância uns dos outros. Tal perante uma equipa mais forte do que este CD Feirense pode vir a ser perigoso. Os espaços entre os atletas azuis e brancos foram, muitas vezes, aproveitados pelos atletas do Feirense que “obrigavam” a que o famoso “pontapé para a frente sem nexo” acabasse por ser a única solução. Felizmente poucas foram as vezes em que os comandados de Nuno Manta conseguiram criar real perigo para a área portista através desta lacuna…

Em suma; apesar de tudo o Futebol Clube do Porto venceu hoje e lidera a Liga NOS por força dos golos marcados e sofridos. Agora é seguir em frente e procurar consolidar esta posição. Na próxima jornada os Dragões vão à Madeira medir forças com o SC Marítimo. Vai ser um jogo complicado (como sempre), pelo que me parece que Sérgio Conceição deveria dar o normal e natural desprezo para o jogo da próxima Quarta-feira que diz respeito a uma tal de “Taça da Liga”.

MVP (Most Valuable Player): Yacine Brahimi. Hoje o argelino fez aquilo que me apraz apelidar de “jogão”! Foi dos melhores jogos que vi Brahimi fazer esta temporada em todos os aspectos. Excelente a atacar e muito bom na hora de defender. Infelizmente a Deusa da Fortuna não quis nada com ele na hora de rematar à baliza pois este merecia o golo que tanto procurou tentar marcar.

Chave do Jogo: Apareceu a partir do minuto 15 (mais coisa, menos coisa) para decidir o jogo a favor do FC Porto. Isto porque foi a partir deste momento que o Feirense começou a mostrar a sua impotência para fazer frente a um Futebol Clube do Porto que tomou conta do jogo na busca da vitória que acabou por vir a alcançar com naturalidade.

Arbitragem: Jogo de muito trabalho para a equipa de arbitragem, com uma série de golos bem anulados. No lance do golo de Felipe, este validado, é uma decisão no limite e de difícil juízo.

Positivo: Óliver Torres. O “farol” que o meio campo do FC Porto tanto necessitou em muitos dos seus jogos anteriores. Excelente na leitura de jogo, no passe e na organização de todo o jogo azul e branco.

Negativo: “Para a frente e o resto que se lixe” (mais uma vez). Esta filosofia de jogo de Sérgio Conceição só serve para criar dificuldades onde elas não existem.
 
Artigo publicado no blog o gato no telhado (28/10/2018)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Contra tudo e contra todos!

imagem retirada de zerozero
Se há coisa que não era novidade nenhuma era que o Futebol Clube do Porto ia ter muitas dificuldades em Santa Maria da Feira. O Feirense é uma equipa que por norma ganha uma espécie de força hercúlea sempre que defronta a equipa azul e branca (já contra os outros dois “grandes” a música é outra). Assim como também não era novidade alguma que o árbitro do jogo em questão (no caso Fábio Veríssimo) e o VAR iam fazer de tudo para prejudicar os interesses dos Dragões. O que é novidade (e muito estranha) é a razão pela qual um árbitro de tão má qualidade como este Fábio Veríssimo envergar as insígnias da FIFA. Dito de outra forma; como é que o Fábio Veríssimo é um dos nossos melhores árbitros ao ponto de, inclusive, estar indicado para apitar jogos internacionais? É a história dos “Padres” e das “Missas” que não vou aqui falar porque já todos a conhecem.

Indo ao jogo jogado, a primeira coisa que me vêm à cabeça é esta pergunta: O que faz o CD Feirense no escalão principal do futebol português? Uma equipa que não joga e não deixa jogar. Uma equipa cujos atletas se atiram para o relvado mal sente a presença do colega adversário. Uma equipa que usa e abusa da táctica do “autocarro” (defender com 11 em frente à área). Uma equipa destas devia estar a lutar pela manutenção no segundo escalação do nosso futebol e não pela manutenção na Liga NOS. Uma vergonha de equipa que teve a conivência de uma equipa de arbitragem (VAR incluído) nessa sai estratégia do “jogar para o pontinho”.

Não podemos dizer que o Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição tenha tido a habilidade necessária para dar a volta a esta pequeníssima equipa do Feirense. È verdade que temos de estar gratos a Sérgio Conceição por ter estar a recuperar a importância dos lances de bola parada (foram estes que fizeram pender os 3 pontos para os lados da Invicta), mas há que procurar ter alternativas viáveis quando a equipa tenta jogar em velocidade e não tem espaço para o fazer. “Autocarros” como este de Santa Maria da Feira vão passar a ser muito recorrentes nos próximos ogos do GV Porto Sérgio e não nos podemos fiar na – sempre importante – eficácia dos lances de bola parada… Se calhar já vai sendo hora de dar mais oportunidades a Oliver Torres de jogar de início para que neste tipo de partidas o jogo portista seja mais fluído e jogado em maior velocidade de execução. Fica a sugestão Sérgio.

Segue-se agora uma difícil recepção ao Guimarães. Mais uma jornada complicada que vai ter o acréscimo de Benfica e Sporting terem empatado nesta jornada. Contra tudo e contra todos. È desta forma que o Futebol Clube do Porto terá de entrar em campo no próximo Domingo.

MVP (Most Valuable Player): Alex Telles. Este foi um jogo onde os jogadores não conseguiram destacar-se pela positiva, contudo Alex Telles poderá ser considerado o melhor em campo pois foi ele quem “fabricou” os dois golos que deram a vitória portista num campo tradicionalmente difícil.

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum algumas das equipas conseguiu criar uma situação de jogo que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

Arbitragem: Algumas dúvidas num lance sobre Marcano dentro da área do Feirense. Também Tiago Silva poderia ter sido expulso por duplo amarelo aos 68 minutos. Felipe é bem expulso, mas o critério não foi o mesmo para Tiago Silva. Em suma, péssima arbitragem.

Positivo: Lances de bola parada. O aproveitar dos lances de bola parada era algo que o FC Porto já vinha perdendo desse os tempos de Vítor Pereira. Sérgio Conceição parece estar a querer recuperar um dos mais importantes factores do futebol moderno. Convêm é não abusar de tal.

Negativo: Velocidade de circulação. Diante de equipas “ultra fechadas” é extremamente importante que se aposte na velocidade de circulação de bola para, dessa forma, criar espaços que permitam tentar o golo. A melhorar Sérgio Conceição.
 
Artigo publicado no blog o gato no telhado (03/01/2018)

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Entrar no novo ano à procura de mais do que três pontos

Quarta-feira de futebol e de futebol importante. O Dragão sabe que joga em Santa Maria da Feira, frente ao Feirense, e que pode trazer mais do que três pontos com uma vitória. Certamente, não será preciso grandes explicações. Com um jogo entre Benfica e Sporting no mesmo dia, os portistas sabem que uma vitória vale três pontos e ganhar ainda qualquer coisa a um, ou mesmo aos dois rivais de Lisboa.
 
Ainda assim, certamente que ninguém na estrutura do FC Porto, sejam jogadores ou treinadores, está muito interessado no dérbi lisboeta, pelo menos até ao final da partida contra o Feirense. E não podem mesmo, porque a equipa treinada por Nuno Manta tem mostrado que sabe dificultar a vida aos grandes.

Baixas nos meios-campos
Criticado ou não, o certo é que esta temporada tem havido um jogador de importância extrema no FC Porto. O mexicano Herrera tem formado com Danilo Pereira uma dupla de respeito e um garante de coesão no meio-campo azul e branco. Herrera não estará nesta partida e logo será preciso mexer.
André André parece ser o principal candidato à vaga, sendo que jogadores como Sérgio Oliveira ou até Óliver Torres estão à espreita.

Ainda assim, a força portista vem muito do ataque. Vem do poderio físico de jogadores como Marega e Aboubakar e da arte de Brahimi. Será novamente esta força a grande referência azul e branca.

Do lado do Feirense há também uma baixa do meio-campo. Cris não joga, numa partida onde a equipa do distrito de Aveiro quer voltar a dificultar a vida a um grande e dar um passo em frente na classificação, que começa a ficar perigosa. Nuno Manta tem por norma ter a sua equipa bem organizada, especialmente quando se trata de defender e isso será essencial para segurar um FC Porto que sabe marcar golos.
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Retirado de zerozero