segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Um Jackson à Madjer

O FC Porto venceu o Sporting, no Dragão, por 2 x 0, numa partida da sexta jornada da Liga Zon Sagres. Um FC Porto inteligente em campo e dois golos Colombianos chegaram para um Sporting macio e desgarrado.
Em clima de festa, os Portistas, com o mesmo onze que havia vencido o Paris SG para a Liga dos Campeões, começaram a partida ao ataque, empurrando a equipa de Oceano para o seu último reduto.
O FC Porto, que entrou "mandão" em jogo, teve uma vantagem avassaladora nas oportunidades de golo ao longo dos primeiros 45 minutos. Os lances de perigo junto à baliza de Rui Patrício sucederam-se. Aos 6', por exemplo, Jackson ameaçou o golo, mas Rui Patrício fez uma bela defesa. Era o aviso para o que estaria por vir.
Quatro minutos depois, o Colombiano "implodiu" o Dragão com um golaço de calcanhar, após um grande passe de Danilo. Na área, Jackson Martínez, de costas para a baliza, tocou a bola de calcanhar e bateu o guarda-redes internacional Português! Estava feito o 1 x 0.
Já o Sporting, na fita deste jogo, tentava as proezas de forma individual. De resto, na noite do Dragão, Izmailov foi o mais esclarecido. Ele, quase só ele, tentava remar contra uma maré Azul mas o conjunto não atingiu um plano de relevo, salvo, ainda, a frescura de interpretação de Carrillo.
Não admira, portanto, que o Leão apenas conseguisse fazer o seu primeiro remate, digno desse nome, aos 17', quando o FC Porto jogava com menos uma unidade, já que Maicon se havia lesionado antes e Mangala ainda não tinha entrado.
Com um futebol rápido – às vezes "asfixiante" - James e companhia colocaram sempre em sentido este Sporting glacial, depressivo e triste que se apresentou com Schaars, Cédric e Wolfswinkel como apostas de Oceano Cruz.
Curiosamente, a partida perdeu emoção, sobretudo, com as constantes paragens.
No regresso dos balneários, a equipa de Oceano não conseguia desmontar a "teia" de Vítor Pereira, que via no campo os seus jogadores controlarem literalmente todas as operações. Com acerto matemático na circulação e (alguns) rasgos de brilhantismo, o FC Porto podia ter sentenciado a partida aos 55 minutos de penálti, depois do árbitro considerar que Cédric Soares jogou a bola com a mão dentro da área. Lucho, chamado a bater a bola, atirou ao poste.
Aos 72', o Sporting perdeu, por duplo amarelo, Marcos Rojo. A jogar com menos um, os Leões acabaram por sofrer o segundo golo que o FC Porto - amadurecido, forte e disciplinado no seu objectivo de vencer - foi sempre farejando.
James Rodrígues, outro Colombiano, encarregou-se de bater com sucesso o penálti, aos 84'. Patrício ainda tocou na bola mas esta levava carimbo de golo. 2 x 0 e os três pontos estavam entregues.
A verdade é que o FC Porto volta a colar-se ao Benfica no topo da tabela com 14 pontos e soma o 60º jogo sem perder em casa para a Liga Portuguesa. O Sporting, esse, tem muitos pontos... de interrogação.

Retirado de zerozero

Melhor em Campo: João Moutinho

2 comentários:

Anónimo disse...

Boas,

O Porto venceu o Sporting numa vitória justa e merecida.

Mas porque tem medo este dragão ??????? Deste Sporting sem garras nem dentes.

Precisa já de ajuda divina, incorporada no Sr. de apito na boca e bloco colorido.

Cartões até há vantagem numérica de jogadores, não fossem os leões transcenderem-se e miar muito.

Grandes penalidades até há vantagem segura, mais uma vez não fossem os leões de patas moles e sem garras, enganarem-se e marcar algum golo do empate.

Não havia necessidade

Sem esta ajuda, estar-se-ia a falar-se de uma vitória justa e um FANTÁSTICO golo.

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

O FC Porto entrou bem e fez um quarto de hora de excelente nível, altura em que justificou não só o espectacular golo de Jackson como também merecia ter dilatado o marcador.

Depois caiu numa toada sofrível, caracterizada por excessivas perdas de bola e erros primários que os calimeros nunca souberam explorar.

Parece inexplicável a atitude portista, só ligeiramente atenuada pelo facto de, à falta de melhores argumentos, os calimeros tenham enveredado pelo recurso da «sarrafada», com a complacência do árbitro, que apesar de os carregar de amarelos, não teve coragem de expulsar mais cedo, dois ou três infractores recorrentes. Por causa disso Fernando viu um amarelo.

O trabalho do árbitro foi, ainda assim, obviamente contestado, no final, pelo já habitual mau perder dos calimeros. Se como já afirmei, não esteve bem disciplinarmente, tecnicamente esteve bem melhor. Não cometeu grandes falhas e a única dúvida terá sido a segunda grande penalidade, que no Estádio me pareceu correcta. De resto, em seis jogos do campeonato, este foi o primeiro em que o FC Porto, em termos técnicos, não foi prejudicado.

Um abraço.