quinta-feira, 4 de abril de 2013

Deu goleada... Menos mau.

O FC Porto venceu o Rio Ave por 4 x 0 e carimbou o passaporte para a final da Taça da Liga, jogo no qual terá como adversário o SC Braga, que nas meias-finais eliminou o Benfica.
Para afastar o Rio Ave nas meias-finais da Taça da Liga e garantir a qualificação para a sua segunda final na prova, os Azuis e Brancos marcaram quatro golos na segunda parte, etapa na qual os forasteiros jogaram quase sempre com dez jogadores por causa da expulsão de Oblak.
James Rodríguez, de grande penalidade, Fernando, Defour e Mangala foram os jogadores que inscreveram o nome na lista dos marcadores e que permitem que o FC Porto esteja numa final da Taça da Liga, algo que não acontece há três anos
O FC Porto terminou a primeira parte do jogo com o Rio Ave com 65 por cento de posse de bola, mas tais números apenas servem para perceber que os Azuis e Brancos, tal como se esperava, tiveram o esférico na sua posse, pois no que diz respeito a oportunidades foi ela por ela.
Tanto os Dragões como a formação de Vila do Conde tiveram duas verdadeiras ocasiões de golo, mas em ambas não conseguiram inaugurar o marcador, mantendo-se, por isso, um justo empate a zero ao intervalo.
Defour, logo aos dois minutos, teve a primeira oportunidade, mas o remate do Belga, que surgiu em boa posição na área, saiu fraco e à figura de Oblak. Na resposta, Ukra, com um bom trabalho desde o lado direito, rematou forte mas ao lado da baliza defendida por Fabiano.
Sempre com o FC Porto com mais posse de bola e a jogar no meio-campo defensivo do Rio Ave, James Rodríguez e Castro (este quase sem querer porque deu o corpo à bola numa tentativa de alívio de um defesa forasteiro) ainda obrigaram Oblak a estar atento e a executar defesas fáceis.
Contudo, a melhor ocasião dos Bicampeões Nacionais surgiu dos pés de Maicon que aos 38 minutos, com um remate perigoso após um bom trabalho na área adversária, obrigou Oblak a aplicar-se para manter o nulo no marcador.
Ainda assim, a última ocasião de golo teve como protagonista Hassan. Numa das raras vezes em que o Rio Ave conseguiu chegar à linha de fundo, o jovem avançado Egípcio, na sequência de um cruzamento de Bebé, antecipou-se a toda a defesa do FC Porto e apareceu ao primeiro poste para rematar ao lado, num lance em que Fabiano estava completamente batido.
Na segunda parte a toada do jogo manteve-se e foi do lado do FC Porto que surgiu o primeiro remate, com Castro a rematar por cima da baliza defendida por Oblak, guarda-redes que foi protagonista pela negativa aos 54 minutos.
O guarda-redes do Rio Ave, depois de ter sofrido seis golos no Estádio da Luz, cometeu uma grande penalidade no Estádio do Dragão, que acabou praticamente por ditar a eliminação da equipa comandada por Nuno Espírito Santo e o apuramento dos Dragões para a final da Taça da Liga.
Num lance que começou nos pés de Fernando, que fez um excelente passe para Jackson, Oblak, na tentativa de evitar que o Colombiano dominasse a bola, acabou por derrubá-lo dentro da área e viu o cartão vermelho directo. Na conversão do castigo máximo, já com Ederson Moraes na baliza adversária, James Rodríguez não desperdiçou a oportunidade e inaugurou o marcador.
Se quando estava 11 contra 11 o FC Porto dominava o jogo a seu bel-prazer, com menos um jogador tudo se complicou para o Rio Ave. A equipa de Vítor Pereira ameaçou o segundo golo por intermédio de Fernando aos 62 minutos, mas Ederson manteve o 1 x 0 no marcador, algo que não conseguiu fazer dez minutos mais tarde. Aí, o médio Brasileiro recuperou a bola no meio-campo, serviu Defour e o Belga assistiu o «polvo» para o segundo golo no jogo.
Apesar da desvantagem, o Rio Ave teve uma boa situação para marcar por Tarantini, mas o médio rematou ao lado. Logo no lance seguinte, a sete minutos dos 90, Defour fez o 3 x 0, natural para a forma como o jogo se desenrolou a partir do momento em que o FC Porto desfez o nulo.
No último lance do jogo, já depois de Marat Izmaylov ter sido expulso por agressão a Lionn (o Russo vai falhar a final da Taça da Liga), Mangala colocou o resultado com contornos de goleada e estabeleceu o 4 x 0 final.
 
Retirado de zerozero

Melhor em Campo: Fernando

1 comentário:

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Jogo pouco conseguido, mais um, apesar do desnível do resultado.

Primeira parte desastrosa, inqualificável, indignas de um verdadeiro candidato ao título.

Melhor na segunda, principalmente depois do passe magistral de Fernando, a desmarcar na área Jackson, só travado de forma irregular que originou a grande penalidade e a respectiva expulsão do guarda-redes vilacondense.

Depois foi tudo mais fácil. A estratégia defensiva do adversário desmoronou-se, os espaços apareceram e com eles os golos.

A equipa pode então jogar melhor e passar uma outra imagem.

Não deixa no entanto, nesta altura da época, sem margem de erro e dependendo de terceiros para revalidar o título nacional, de ser preocupante o abaixamento de forma de alguns dos jogadores nucleares (James, Moutinho, Jackson...).

Não bastam um discurso de confiança nem maior posse de bola. É preciso juntar, competência, paixão, ambição e rigor, afinal os quatro pilares de sucesso do FC Porto.

Um abraço