domingo, 13 de julho de 2014

Lá como cá

O Mundial Brasil 2014 está quase a terminar e penso que existem ilações que todos deveríamos retirar em vez de darmos força e corpo aos odiozinhos pessoais que tem ganho uma força tremenda na Nação Azul e Branca nos últimos tempos.
 
É um facto incontornável que tanto Scolari como Paulo Bento são donos de uma postura tal que tem inimigos em quase todos os lados e é nesta altura complicada que todos saem da sua toca para os trucidar.
Não estou aqui a defender Scolari e Bento. Pelo contrário são duas personagens pelas quais não sinto simpatia alguma e muito menos acho que os deva defender seja de que maneira for. O que está em causa é o facto de muita gente do Planeta Azul e Branco entrar numa de “cascar” nos dois, “obedecendo assim ao Dono”, em vez de olhar para o que realmente está a falhar na Selecção do Brasil e Portugal.
 
Senão vejamos; tanto uma Equipa como a outra tem Jogadores de Classe Mundial que à sua maneira fazem a diferença pela positiva. A Escrete tem Neymar e a Selecção das Quinas tem Cristiano Ronaldo por exemplo. Mas a mabas falta-lhe entrosamento e renovação de ceer5tos sectores. A ambas faltou-lhes, e falta, entrosamento e um fio condutor que faça delas uma equipa no verdadeiro sentido do termo.
E como se conseguir este entrosamento? Dando continuidade ao que se vai fazendo desde as camadas jovens. Tanto em Portugal como no Brasil todos os escalões de formação seguem um esquema táctico e uma forma de jogar que cria raízes em várias gerações de Jogadores. É isto que a actual Alemanha tem feito, a Holanda também e a Inglaterra optou agora por fazer o mesmo.
 
Ora então o que falhou na Canarinha e na Portuguesa? Tudo! Dizer que os culpados dos descalabros Luso e Brasileiro foram os seus Treinadores é o mesmo que ser-se obtuso e demonstrar não perceber absolutamente nada de futebol. 
 
Tudo falhou e há que apurar responsabilidades junto de todos os corpos directivos e Técnicos das respectivas Federações em vez de se entrar na individualização do insucesso porque se formos por este caminho o problema vai-se manter mesmo que à frente das respectivas Selecções se coloquem Treinadores de Classe Mundial como José Mourinho e Pep Guardiola.
 
Lá como cá o problema é complexo e é preciso que, com caracter de urgência, se faça alguma coisa com racionalidade e não com a emotividade irracional que é marca registada dos Latinos.

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