sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ver as coisas como elas são

Confesso que não queria tocar neste assunto. Não o queria porque sempre que o tema é Ricardo Quaresma surge logo um conjunto de Virgens Ofendidas que tem como ensinamento que não se pode dizer seja o que for sobre um Jogador que dá “beijinhos” ao emblema do Futebol Clube do Porto. 
Mas não posso ficar indiferente a esta entrevista que o Ciganito deu ao Maisfutebol e à TVI. E isto porque entendo que há que ser sério quando queremos criticar alguém e não apenas “dar pancadaria em mortos” para se ficar bem na fotografia.
 
Obviamente que estou inteiramente de acordo com Ricardo Quaresma quando este afirma que, passo a citar; "não entendo a justificação do selecionador, mas respeito. Acima de tudo, respeito. Acho que criaram esse mito de eu não defender, porque quem viu os jogos do FC Porto, desde janeiro, viu que já sou uma pessoa muito diferente. Já não sou o jogador que era há quatro ou cinco anos. Sou um jogador mais de equipa.
 
Aqui Quaresma tem toda a razão. Para mais é sabido que Paulo Bento é um bronco cismático que não sabe apresentar argumentos decentes que sustentem as suas decisões.
 
Contudo eu se fosse o Seleccionador Nacional também não teria convocado Quaresma para disputar o Mundial.
 
E não o faria nunca por causa do mau feitio do Atleta (na Selecção há gente bem pior que ele tal como o “caceteiro” do João Pereira por exemplo).
 
Simplesmente há que ser justo na avaliação das coisas e ver tudo com olhos de ver.
 
Se fizermos isto rapidamente vamos perceber que Ricardo Quaresma chegou ao Dragão em Janeiro do corrente ano cível, fez jogos fabulosos até meados de Março ao serviço do Clube Azul e Branco e desta altura até ao final do Campeonato simplesmente não jogou absolutamente nada.
 
Ora estar a convocar mais um para depois vir dizer para os Jornais que aos trinta minutos de jogo já estava de rastos tal como fez João Moutinho nem pensar! Mais vale procurar outras alternativas.
 
E quando falo em alternativas falo no verdadeiro sentido do termo e não nos amigos que querem ir “passear” para um Mundial e festejar com as malucas que se penduram nas grades dos centros de treinos.

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