quinta-feira, 16 de abril de 2015

Eis o espírito de 87!

Em País de austeridade, os milhões dos Alemães não passaram na Invicta; aquela postura Azul e Branca em campo foi uma dificuldade maior para um Bayern que tentou quase sempre ser forte na circulação, articulando os vários sectores do terreno e levando perigo ao ataque. Mas do outro lado estava um FC Porto à Porto. Vitória justa de um Dragão que está no palco que merece, a Champions (3 x 1).
Parente «pobre» no estatuto financeiro (quando comparado com o orçamento da turma Alemã), o FC Porto sabia que não podia esbanjar «à rico» as oportunidades que tinha neste jogo e teve uma entrada avassaladora, à Dragão mesmo, diante de um Bayern que subiu ao relvado Portista expectante e desconcentrado. Agradeceu o FC Porto que cedo se colocou em vantagem.
Logo aos três minutos, já Ricardo Quaresma colocava o FC Porto na frente, na transformação de uma grande penalidade. Jackson – que regressou ao onze após lesão - ganhou a Boateng, ficou isolado e foi travado por Neuer dentro da área. O árbitro assinalou grande penalidade e ficou-se pelo amarelo (o Dragão não gostou, pois queria vermelho para o Alemão). Na conversão do castigo máximo, o Mustang não facilitou a abriu o activo.
O FC Porto estava na frente e as bancadas embalavam os pupilos de Lopetegui que ampliaram a vantagem pouco depois. Aos 10 minutos, Dante perdeu a bola, Ricardo Quaresma isolou-se e bateu Neuer.
O Dragão fervia de emoção, crença e confiança. A perder, Guardiola mandou subir as linhas da sua equipa e o FC Porto, que passou a não ter tanta bola, reforçou mais o seu sector defensivo. A circulação dos Alemães acabou por resultar no golo do Bayern, aos 28 minutos, por Thiago Alcántara. Jérôme Boateng arrancou pelo flanco direito e cruzou rasteiro para a grande área Azul e Branca, onde Thiago Alcántara surgiu ao segundo poste, solto de marcação, a reduzir para 1 x 2.
Se vários jogadores do Bayern viajaram de Munique com a curiosidade de ver o FC Porto, no Dragão, ao intervalo do desafio já levavam que contar. A perder pela margem mínima (e depois de uma entrada adormecida), o Bayern até se podia dar por muito satisfeito com o resultado que se registava.
No regresso dos balneários, grande reentrada do FC Porto em campo, tendo mais bola e circulando a toda a largura do terreno de jogo. Mas Neuer é sempre um obstáculo difícil de travar e negou o golo a Herrera à passagem da meia hora de jogo. Quaresma abriu em Danilo, na direita, o lateral cruzou rasteiro de primeira e o mexicano desviou ao primeiro poste para uma defesa fabulosa de Neuer, que não travou o soberbo golo de Jackson, aos 65'. Receção de bola com classe por parte do Colombiano que, depois, contornou o Alemão na perfeição, antes de fazer o terceiro.
Até final, as entradas de Rúben Neves, Hernâni e Evandro (para as saídas de Óliver, Brahimi e Quaresma) permitiram ao FC Porto segurar a preciosa vantagem que levará para o jogo de Munique. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Ricardo Quaresma

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