domingo, 7 de agosto de 2016

Submarino ao fundo

A noite portista teve muito calor e, por isso, frente ao submarino amarelo, o dragão deu um mergulho de ambição para a nova temporada. Os azuis e brancos revelaram já ter ideias bem trabalhadas (ainda que em natural crescimento), não faltando uma noção da ideia de jogo que vai agora amadurecendo. Vitória por uma bola a zero com um golo de André Silva.
 
Numa fase em que vai assimilando as ideias de Nuno Espírito Santo, o FC Porto embalou no relvado do Dragão com um apoio notável vindo das bancadas. É, de resto, essa a primeira nota de destaque. Estádio cheio, bancadas plenas de ambição e apoio constante à equipa azul e branca.
 
No terreno de jogo, cedo a turma portista procurou mostrar qualidade na saída com bola. Com André André a jogar mais adiantado no terreno (na posição 10), Danilo Pereira e Herrera tinham a missão de fazer coberturas e iniciar a construção, que passou muito pelos corredores (Otávio e Corona). 
 
Na frente, André Silva esteve quase sempre mexido. Foi dele, de resto, o primeiro golo portista na nova época em jogos caseiros. Minuto 13, minuto de sorte para o jovem atacante que bateu Asenjo, depois de uma jogada de insistência de Otávio na esquerda (o jovem brasileiro vai somando pontos - bem a dar largura atacante, foi frequente vê-lo a baixar para apoiar Alex Telles).
 
Após o golo portista, o encontro perdeu intensidade (a que o calor elevado que se fez sentir na Invicta não será alheio) mas o dragão foi trocando a bola com critério e procurando soluções para chegar com perigo às redes do submarino amarelo.
 
A equipa espanhola tentou dividir mais a posse em alguns períodos do encontro mas o meio-campo portista foi impondo a sua lei, sendo que no setor mais recuado a atenção ao adversário foi frequente. Daí que o Villarreal não tenha conseguido criar muito perigo junto das redes de Casillas, que teve uma noite tranquila na festa de apresentação dos azuis e brancos.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Otávio

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