segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Assunto arrumado. Próximo!

O FC Porto foi a Guimarães vencer o Vitória por 0 x 2 e segue em frente na Taça de Portugal. Fernando e Lucho foram os elementos em destaque numa equipa que voltou às boas exibições defensivas, mas que viu Mangala ser expulso por acumulação. Caiu por terra o detentor do Troféu.
No confronto mais recente, os Dragões tinham nove vitórias consecutivas frente aos Vitorianos e o registo foi melhorado num jogo em que os Dragões forma mais astutos na forma como encararam os principais momentos do desafio.
Rui Vitória, que se debatia com o cansaço do jogo da Liga Europa nos seus jogadores, não podia contar com Douglas, Abdoulaye, Marco Matias ou Malonga, pelo que fez alinhar Assis na baliza, Moreno no centro da defesa ao lado de Paulo Oliveira, Ricardo Gomes de um lado do ataque e Jean Barrientos do outro, ambos no apoio ao avançado Maazou.
Quanto a Paulo Fonseca, o técnico Portista também sabia que existiria algum desgaste pela longa viagem à Rússia a meio da semana, mas não foi em cantigas e, com excepção da baliza, onde Fabiano foi titular (como é hábito em jogos de Taça), o treinador repetiu os dez jogadores de campo que tinham empatado a meio da semana contra o Zenit.
É inegável que o golo inaugural da partida, alcançado aos 15 minutos de jogo, resultou de um lance fortuito de Fernando, que recebeu a bola de Lucho González e, ao tentar cruzar na direita para Jackson Martínez, acabou por fazer um golo de belo efeito, surpreendendo Assis num cruzamento/remate.
Porém, o Polvo tratou de explicar, como tem acontecido nos últimos jogos, que é um batalhador por esse tal factor designado sorte, mas que, como uma vez foi dito, «dá muito trabalho». O Brasileiro foi incansável no meio campo e realizou mais uma exibição de bom nível, agora que se começa a adaptar a um esquema táctico que lhe permite mais subidas no terreno.
O Brasileiro teve, porém, que dividir o protagonismo da primeira parte com Lucho. El Comandante não perde uma oportunidade de demonstrar toda a sua classe em jogo e fez as duas assistências para os golos Portistas, separados por 25 minutos onde o Vitória SC tentou pegar no jogo, mas sem efeitos práticos.
Aliás, entre os 15' e os 40', pontos de referência por serem os minutos dos golos, o FC Porto protagonizou mais três oportunidades: duas por Jackson Martínez e uma por Eliaquim Mangala, sendo que o Francês ia fazendo um golo brilhante, num pontapé de bicicleta que saiu a rasar o poste.
Perto do intervalo aconteceu, portanto, o golo dos Azuis e Brancos, o segundo e que tranquilizava a equipa antes da recolha aos balneários. Num cruzamento rasteiro e rasgado de Lucho, a bola chegou redondinha aos pés de Jackson Martínez, que regressou aos golos depois de um ciclo em branco.
Ao intervalo, o FC Porto vencia bem, num jogo onde os adeptos Vimaranenses iam protestando a arbitragem do árbitro Jorge Sousa, por alguns lances que não colheram aceitação. 
Vindos do intervalo com a cara refrescada, os jogadores Vitorianos entraram no segundo tempo de forma mais pressionante e a procurarem chegar mais perto da baliza de Fabiano.
Maazou ia dando trabalho, Ricardo Gomes mostrava atrevimento em remates de meia distância e Barrientos tentava desequilibrar pelo lado direito, só que a defesa Portista ia chegando para as encomendas, bem mais concentrada do que aquilo que se tem visto nos últimos jogos.
O ritmo de jogo era relativamente forte e apenas as substituições quebravam a velocidade da bola: Tiago Rodrigues entrava para o lugar de André Santos, Kelvin e Carlos Eduardo também eram lançados no jogo por Paulo Fonseca.
A posse de bola era dada cada vez mais pelos Dragões aos Vimaranenses, até porque os Azuis e Brancos percebiam que os ataques da equipa da casa eram estancados com maior ou com menor dificuldade pela defensiva, que ia lançando rápidos contra-ataques em busca dos avançados Portistas.
Carlos Eduardo esteve em foco por duas vezes ao surgir em boa posição, mas, se da primeira foi egoísta, na segunda foi desarmado na hora certa por um Paulo Oliveira que cada vez mais promete ser um caso sério no futebol Português.
Quando o jogo já se arrastava para a recta final, eis que Mangala vê o segundo cartão amarelo e é expulso por Jorge Sousa, deixando os Portistas com menos um elemento para os últimos 10 minutos, mais as compensações, só que os homens de Paulo Fonseca foram astutos o suficiente para carimbarem o passaporte para a próxima fase da Taça de Portugal.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Fernando

2 comentários:

JOSE LIMA disse...

E ainda há quem diga que Jorge de Sousa é portista...
Mas haverá algum árbitro portista entre aqueles incompetentes que querem ser profissionais?
A "competência" deles inclina-se sempre para o mesmo Circo...

Rui Anjos (Dragaopentacampeao) disse...

Sem por em causa a justiça do resultado, acho que a exibição portista foi pouco mais que sofrível, tendo em conta que o segundo tempo foi para esquecer.

Bem até ao intervalo, com futebol mais fluído e performances muito prometedoras (Fernando e Lucho), na segunda parte a equipa vulgarizou-se, praticou mau futebol, foi displicente e portou-se como uma equipa banal. Futebol desligado, desleixado, fraco índice técnico e recurso a estratagemas de equipas de escalão secundário. Não gostei.

Um abraço