domingo, 20 de março de 2016

Manteve-se a tradição do Bonfim

«O assunto mais importante do mundo pode ser simplificado até ao ponto em que todos possam apreciá-lo e compreendê-lo. Isso é - ou deveria ser - a mais elevada forma de arte». Assim dizia Charles Chaplin, assim fez o FC Porto ao vencer (0x1), esta noite, no Bonfim, o Vitória de Setúbal.
 
O dragão não teve jogadas de génio ou golos bonitos. Foi simplesmente competente, simplesmente organizado e fez da simplicidade de processos a base da vitória.
 
O FC Porto entrou forte, confiante e com dinâmica, instalando-se no meio-campo sadino e com um Herrera muito envolvido em ações ofensivas (foi ocupando vários espaços). Se em algumas jogadas se foi vendo um Aboubakar desamparado na frente, quando Sérgio Oliveira se adiantou mais no terreno, o dragão foi sempre mais perigoso.
 
Pelos corredores, os azuis e brancos iam dando muito trabalho a um Vitória de Setúbal com muitas cautelas a defender e muito pensativo na hora de saída para o ataque. Foram melhorando com o avançar dos minutos mas com pouca produtividade.
 
A superioridade total do dragão teve, por isso, reflexo perto do intervalo, com Sérgio Oliveira - vindo de trás, lá está - a disparar para o fundo das redes sadinas e a deixar os portistas na frente.
 
No retomar da história viu-se um Vitória de Setúbal a ter mais bola, a dividir mais as despesas do encontro e a passar mais tempo instalado no meio-campo portista. Porém, a turma de Quim Machado não conseguia criar grandes desequilíbrios e em boa verdade o FC Porto - com menor caudal ofensivo do que no primeiro tempo - foi gerindo o encontro, que se foi arrastando até ao fim. Assim, o FC Porto deixou o Bonfim com os três pontos e sem sofrer qualquer golo.
 
Retirado de zerozero

Melhor em Campo: Sérgio Oliveira

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