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sexta-feira, 7 de março de 2014

¡¡Hala Madrid!!: Ainda não está ganho

Vem sendo um hábito na Casa Blanca. Este maldito relaxar que toma conta da equipa quando alcança o primeiro lugar da Classificação de La Liga BBVA já custou uns sustos valentes ao Real Madrid CF de Mou que, felizmente, acabou por ser Campeão de Espanha numa época onde o eterno rival de Barcelona se sagrou Campeão do Mundo de Clubes.
 
Deveriam os Merengues ter aprendido alguma coisa com isto? Deveriam mas não foi isto que aconteceu. Recentemente constatamos isto mesmo quando a equipa liderada por Carlo Ancelotti evidência não ter estofo psicológico para “arrumar” com o assunto de vez porque talento e futebol de qualidade para isto é coisa que não lhe falta.
 
Vem isto a respeito do sucedido na última Jornada do Campeonato de Nuestros Hermanos.
 
A equipa Blanca entrou forte e dominante no Vicente Calderón. Marcou cedo, espalhou muita azia nas bancadas e banco de suplentes do Atlético de Madrid e tudo parecia indicar que a vitória era mais que certa e que daqui para a frente a única preocupação seria Messi e sus Muchachos. Mas não, o relaxamento e “o deixa andar que o golo surge outra vez” tomou conta da equipa e quando se deu por ela já o Real Madrid CF perdia o jogo por duas bolas a uma.
 
Daí até se perder a cabeça e entrar no costumeiro jogo violento de Simeone e do seu raivoso Adjunto foi um saltinho de pardal. Felizmente Sérgio Ramos estava num dia sim e Pepe também não teve a brilhante ideia de sacar da sua Chuteira mortal e lá apareceu, quase no fim, o Melhor Jogador do Mundo a fazer a diferença e a empatar um jogo que parecia perdido. 
 
Ufa. Não foi desta que se perdeu a liderança de La Liga mas perdeu-se uma clara oportunidade de afastar de uma corrida a dois o raio do karateca com tiques de hooligan que tem uma tara por um tal de Neptuno sempre que vence qualquer coisa.
 
E agora perguntam: Era preciso isto? 
 
Claro que não mas só alguém muito pouco lúcido e desatento como Andelotti é que não previa que, mais tarde ou mais cedo, este “deixa rolar” da equipa Madridista poderia dar mau resultado. Que tenha ao menos servido de lição porque o FC Barcelona pode estar velho e a caminho da reforma mas se volta a apanhar-se no primeiro lugar da tabela classificativa nunca mais de lá sai.
 
E não me venham cá com a história mal contada da visita que Tata vai ter de fazer ao Santiago Bernabéu porque, infelizmente, isto de derrotar os Culès em Madrid é um borrego que teimosamente insiste em não querer morrer.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Mais uma vez a tramada da inocência

O FC Porto foi eliminado da Liga dos Campeões com uma derrota em Madrid, diante do Atlético. O jogo ficou marcado por um grande desperdício da equipa de Paulo Fonseca, que atirou quatro bolas ao ferro e ainda falhou uma grande penalidade, por Josué. Os Dragões vão agora para a Liga Europa, caindo num grupo onde Atlético e Zenit carimbaram a passagem para a próxima fase.
 
Para este duelo decisivo, Paulo Fonseca pôde contar com Fernando novamente, depois de cumprido um jogo de castigo contra o SC Braga. Contra os Arsenalistas, os Portistas tinham regressado às vitórias e a equipa respirava melhor perante a exigência dos adeptos, num mote a uma maior tranquilidade e confiança para este desafio fulcral.
 
O Brasileiro entrou directamente para o onze, deixando Herrera no banco de suplentes, numa equipa à imagem daquilo que tem sido hábito: duplo-pivô (Fernando e Defour) e Josué como falso extremo, atuando em conformidade com Lucho, capitão que estava em dúvida mas que recuperou a tempo.
 
Do outro lado, o Atlético de Madrid verificava muitas alterações na equipa. Diego Simeone tinha deixado titulares como Tiago, Courtois ou Suárez de fora da convocatória e ainda sentou no banco de suplentes David Villa, Godín ou Arda Turan.
 
Paulo Fonseca bem se tem queixado que a equipa produz, mas que a bola não entra. Pois bem, a primeira parte foi um perfeito exemplo disso.
 
É lógico que o demérito existe, até porque, na criação de tantos lances de golo numa competição onde qualquer erro se pode tornar fatal, se exigia ao FC Porto que fosse eficaz. Porém, a sorte também tem andado arredada de uma equipa que luta, constrói, mas não sorri.
 
Jackson foi o primeiro a enviar ao ferro, logo aos oito minutos, após cruzamento de Danilo. Depois, marcou o Atlético, num remate com muito pouco ângulo de Raúl García na esquerda da área. A bola bateu na quina dos ferros e beijou a rede.
 
Estava melhor o FC Porto, marcava a equipa Espanhola, que, minutos depois, viu Varela cabecear à trave, após grande cruzamento de Josué. O Português viu, a seguir, o árbitro assinalar grande penalidade a favor dos portistas, por derrube de Aranzubia sobre Jackson.
 
Só que a noite não era Azul e o guardião redimiu-se ao defender o castigo máximo, cobrado por Josué, que falhou da marca dos 11 metros pela primeira vez.
 
Tudo corria mal para a turma Portuguesa, que via o ditado «Não há duas sem três» fazer efeito. É que, ao minuto 37, Jackson voltou a acertar no ferro, com a agravante de o lance ter resultado num contra-ataque perfeito dos Colchoneros. O 'menino' Óliver lançou a corrida de Diego Costa, que, de cabeça, passou por Helton, e, com o pé direito, atirou novamente a contar.
 
Vida muito difícil para os Dragões, que produziam mas que não concretizavam. Ainda assim, as notícias vindas da Áustria iam animando. O Zenit começou a ganhar, só que o Austria Wien virou o resultado na segunda parte e o FC Porto dependia de si.
 
Contudo, o filme no segundo tempo continuou na mesma rotação. Os Dragões criavam lances e tentavam marcar, só que o azar e a (muito) boa organização defensiva do Atlético de Madrid afastavam o esférico da rede da baliza de Aranzubia.
 
Paulo Fonseca fez entrar Licá no regresso dos balneários para o lugar de Josué e também meteu Ghilas dentro de campo em vez de Lucho aos 64', numa passagem a um 4x4x2 que os adeptos têm pedido com insistência em casos de desvantagem.
 
Foi nesses moldes que Licá atirou ao poste. Sim, foi a quarta bola no ferro da baliza Espanhola, estavam decorridos 69 minutos de jogo.
 
Definitivamente, não era dia de acerto Portista e, perante tamanha necessidade de vencer, a altura não foi nada bem 'escolhida'. O futuro passa pela Liga Europa, depois de uma prestação que não foi fracassada pelos resultados fora de portas, mas sim no Estádio do Dragão. Para um cabeça-de-série, apenas um ponto conquistado em casa é definitivamente muito pouco...
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Silvestre Varela

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ganhar no mínimo

Chegados a esta fase da competição e graças aos maus resultados anteriores as contas do Dragão na Liga dos Campeões são fáceis de se fazer: ganhar em Madrid e esperar que o Zenit não vença o seu jogo. Se os Russos não perderem pontos de pouco servirá a vitória que dará apenas uma boa recompensa financeira e um bilhete de ida para a Liga Europa. Mas como estamos a falar do Futebol Clube do Porto, aconteça o que acontecer só a vitória interessa.
 
Só que a tarefa dos Portistas não vai ser nada fácil. O Atlético de Madrid está em grande forma no Campeonato Espanhol e o seu Presidente já disse publicamente que contra os Dragões é para dar o litro jogue quem jogar. 
 
Cinismo é a palavra que melhor define este Atlético de Simeone que mesmo não jogando bonito nem fazendo por merecer vencer consegue impor o sue futebol nos momentos chave e vencer as partidas. E depois temos os “suplentes”, Diego Costa não vai jogar de início mas estará por lá David Villa. Koke, Tiago, Raúl Garcia e Arda Turan são também Jogadores que não sendo titulares indiscutíveis conseguem fazer das suas pelo Clube que representam quando são escalados para o onze principal.
 
Este vai ser um duro teste ao FC Porto de Paulo Fonseca que contra o SC Braga já mostrou que com calma e tranquilidade consegue ultrapassar obstáculos bem complicados.
 
Os regressos de Fernando, após ter cumprido castigo com o Sporting de Braga, de Reyes e de Ricardo às escolhas de Paulo Fonseca são as novidades da Lista de Convocados do FC Porto para o encontro com o Atlético de Madrid, da 6.ª jornada do grupo G da UEFA Champions League, a disputar hoje, às 19h45, no Estádio Vicente Calderón, em Madrid. 
 
De saída das escolhas de Paulo Fonseca estão Carlos Eduardo e Kelvin, que não estão inscritos nas competições europeias.
 
Lista de 19 convocados: Helton e Fabiano (g.r.), Danilo, Lucho, Maicon, Josué, Jackson, Quintero, Ghilas, Reyes, Herrera, Varela, Licá, Ricardo, Mangala, Fernando, Alex Sandro, Otamendi e Defour.
 
Onze provável (4x2x3x1): Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Lucho, Varela, Josué e Jackson.
 
Vamos tentar disponibilizar alguns streams para que possam seguir esta partida em directo. Passem pelo Blog perto da hora do jogo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Era uma vez uma tradição...

«Porque lutam como irmãos, a defender as suas cores, num jogo nobre e são, desperdiçando coragem e coração» é uma parte da letra do hino do Atlético de Madrid e ontem à noite, no Dragão, a equipa Espanhola conseguiu uma remontada importantíssima, assumindo a liderança isolada do Grupo G da Liga dos Campeões. Está consumada a primeira derrota do FC Porto na época 2013/14.
Artur Jorge, Tomislav Ivic, José Mourinho, Víctor Fernández e André Villas-Boas são os treinadores responsáveis pelas conquistas europeias e intercontinentais dos Dragões e serviram de inspiração aos Portistas, com os seus rostos e nomes impressos em cinco tarjas penduradas num dos topos do estádio do Dragão.
O FC entrou em campo sem surpresas: Steven Defour reentrou na equipa titular, depois de ter cumprido castigo em Viena, no primeiro jogo deste grupo G, que os Dragões venceram por 1 x 0, relegando Licá para o banco de suplentes.
Já o Atlético de Madrid, privado do seu melhor marcador, Diego Costa, por castigo, entrou em campo com Léo Baptistão ao lado de David Villa no ataque. Comparando, ainda, com a equipa que no último fim de semana conseguiu o elogiado triunfo sobre o Real Madrid, Diego Simeone deixou Koke no banco de suplentes, optando por colocar o mais experiente Raúl Garcia de início.
O FC Porto entrou sufocante, a assediar o emblema Espanhol, cheio de personalidade, intensidade e ritmo. De nariz arrebitado e galões levantados, os Dragões fizeram jus à música que se ouviu nos instantes antecedentes do jogo, «Ready to Start», dos Canadianos Arcade Fire, e mostraram o quão prontos estavam para começar.
Parecia mesmo uma questão de tempo, tal a pressão assumida pela equipa comandada por Paulo Fonseca, e se Varela não acertou no alvo à passagem dos dez minutos, depois de um cruzamento de Josué, Jackson mostrou ter a pontaria mais afinada seis minutos depois, com Josué novamente na jogada, a sofrer a falta do Português Tiago e a bater o livre para a entrada da pequena área. A bola, redondinha e a fugir da marcação de Godín ficou à mercê de Jackson, que mergulhou e bateu Courtois.
O ritmo da partida baixou, mas sempre com o FC Porto mais determinado no jogo e com as suas intenções mais declaradas. O primeiro lance de perigo protagonizado pelos Colchoneros saiu, à passagem da meia hora, dos pés de Raúl García, a aproveitar uma perda no meio-campo defensivo Portista e a tentar o golo olímpico. Valeu um sprint a Helton, que estava ligeiramente adiantado.
Diego Simeone não se cansava de corrigir o posicionamento dos seus jogadores e o Atlético foi acertando o passo, aos poucos. Arda Turan atirou por cima, sem oposição, após um cruzamento rasteiro, mas foi quase em cima do intervalo que a vantagem Portista esteve realmente ameaçada quando na sequência de um pontapé de canto Diego Godín atirou à barra da baliza guardada por Helton, que pareceu intranquilo.
Na resposta, Thibaut Courtois brilhou, defendendo com as pernas um remate de Varela. O FC Porto não dilatou mas conseguia sair para o intervalo com uma preciosa e justificada vantagem.
Cristián Rodríguez regressou a uma casa que bem conhece e foi lançado no jogo no início da segunda parte, ocupando o lugar de David Villa que quase não se viu nos primeiros 45 minutos.
O Atlético entrou melhor, impondo o seu ritmo e apertando os Dragões nos minutos iniciais, que pareciam mais apáticos neste reinício do jogo. O primeiro aviso foi protagonizado por Filipe Luís, numa arrancada que teve como desfecho um remate fortíssimo a passar muito perto do poste direito da baliza de Helton. Tão perto que, por instantes, os 33.989 espectadores presentes no Dragão fizeram um sepulcral silêncio, assustados com a bomba do lateral esquerdo.
Não demorou muito para as ameaças Espanholas se tornarem num calafrio. Bola parada descaída para a direita do ataque Colchonero, Helton sai em falso e Godín ganha nas alturas a Otamendi, concretizando, de cabeça, o que não havia conseguido no primeiro tempo.
Mais entrosadas, as equipas tornaram-se mais calculistas, adivinhando a direcção dos passes e a intenção das simulações. Paulo Fonseca sentiu isto mesmo e fez entrar Licá para o lugar de Josué, de forma a dar mais velocidade ao jogo, mas foi quando optou por lançar Quintero no jogo que o Dragão aplaudiu, e de que maneira, quer o preterido Lucho quer o virtuoso Colombiano.
Entrou e logo brilhou, Quintero, num livre muito perigoso após uma falta sobre Jackson à entrada da área do Atlético. Meio estádio gritou golo.
Parecia novamente uma questão de tempo para o jogo cair para os da casa. O Atlético de Madrid parecia contente com o empate, o FC Porto voltou a instalar-se com tudo no seu meio-campo ofensivo e voltou a apertar. Simeone percebeu isto mesmo e fez entrar o motor do meio-campo, Koke, abdicando do único avançado que ainda tinha em campo, Léo Baptistão.
Na expectativa, Arda Turan lançou Raúl García, que aproveitou uma abertura incrível no eixo da defesa Portista e atirou para Helton salvar com as pernas. Depois foi Miranda, de cabeça, ao primeiro poste, a ameaçar, algo que Mangala fez do outro lado, mas a bola saiu por cima.
E bem que Paulo Fonseca tinha avisado das características Italianas deste Atlético. O cinismo deu mesmo para remontada.
Mangala faz uma falta por trás em zona perigosa, livre estudado pela equipa de Simeone e Arda Turan, aproveitando um esquecimento da equipa Azul e Branca fica na cara de Helton e atira para o segundo, confirmando a reviravolta.
A quebra física dos Dragões era notória e com menos de dez minutos para reverter o golo sofrido o FC Porto acabou por ser insuficiente, mesmo com Paulo Fonseca a arriscar tudo e a abdicar de Mangala para a entrada de Ghilas.
O Atlético de Madrid, longe de fazer um jogo brilhante, consegue o triunfo e garante a liderança isolada no grupo G da Liga Milionária. O FC Porto fica no segundo posto, beneficiando do empate a zero entre Zenit e Austria Wien.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Josué