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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Treinador nacional ou Estrangeiro

O tema do momento nas hostes azuis-e-brancas é se a escolha deve recair num treinador Português (mesmo que com um currículo modesto) ou tentar um estrangeiro menos Espanhol ou Italiano como é óbvio. Vamos ver uns quadros (com a devida vénia ao zerozero) com as performances dos nomes portugueses mais badalados, alguns dos quais já deram boas provas.
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Até aqui Vilas Boas parece a melhor escolha, quer pelas provas já dadas no nosso Clube, quer pelo sucesso além-fronteiras. Um pequeno senão. Encontra-se vinculado ao Zenit com boas possibilidades de passar aos quartos-de-final da Champions, e provavelmente o presidente não estará pelos ajustes de o dispensar antes do fim da época. No aspeto financeiro talvez Vilas Boas, pelo seu conhecido portismo fizesse um abatimento, mesmo que se saiba (como sabemos) que lá ganha 10 vezes mais do que, racionalmente, lhe poderemos pagar.
 
Ainda tinha uma vantagem suplementar. Se o nosso presidente resolvesse não se recandidatar (assim espero) saltava da cadeira do poder para a central de comando, primeiro para o Clube e logo para a SAD. Estou certo que os sócios aprovariam esta solução, e Pinto da Costa sairia airosamente, como merece.
 
Sobra agora o melhor currículo mas então esse está mesmo fora do nosso alcance.
Dos estrangeiros nem me atrevo a adivinhar. Reportando-me apenas ao mandato de Pinto da Costa tivemos boas (Ivic, Carlos Alberto Silva, Bobby Robson) e más experiências (Del Neri, Fernandez, Co Adriaanse e Lopetegui). Assim-como-assim “ganham” os portugueses por 12 a 7, (não contabilizando otávios, quinitos, couceiros ou outras anedotas) mas tudo também dependerá do tempo que tiver o futuro treinador para pegar na equipa. Um estrangeiro em cima do início da época nem pensar. Mais valerá então um português que conheça os princípios, formas, e maneira de ser do futebol nacional e do clube.
 
Até à próxima

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Garantir o mínimo

Custa a crer mas o Futebol Clube do Porto poderá hoje garantir a sua participação na Liga Europa se vencer o Áustria de Viena em sua casa. 
 
O normal seria os Dragões estarem a lutar pela passagem à fase seguinte mas a fraca prestação que estes têm tido na prova colocam o Clube Azul e Branco mais próximo da Liga Europa do que na fase seguinte da prova milionária dado que os Portistas já não dependem de si para se apurarem para os oitavos-de-final.
 
Sobre o adversário de mais logo não há muito a dizer senão que é um osso muito duro de se roer. No Grupo dos Campeões Nacionais o Austria Wien tem 3 derrotas e apenas 1 empate nas quatro jornadas já disputadas até ao momento. E acrescente-se que tirando o Atlético de Madrid todos os outros adversários tiveram de sofrer a bem sofrer para derrotar os Austríacos pela margem mínima tanto em casa como fora de portas. 
 
Para mais esta equipa já não tem possibilidades de continuar nas provas europeias sendo que mais logo vai estar em jogo somente o sue prestígio e alguns milhares de euros que fazem sempre jeito a qualquer clube.
 
Isto para dizer que um Futebol Clube do Porto concentrado e com as ideias bem esclarecidas na sua linha defensiva pode muito bem derrotar este FK Austria Wien e suspirar por um tropeção do Zenit ante os Espanhóis do Atlético. Esperemos que seja mesmo assim.
 
A chamada de Mangala é a novidade na Lista de Convocados elaborada por Paulo Fonseca para a recepção ao Áustria Viena, marcada para hoje, às 19h45, referente à 5.ª jornada do Grupo G da UEFA Champions League.
 
Após cumprir castigo diante do Nacional, o central Francês volta a integrar a convocatória do técnico Portista, rendendo o médio Brasileiro Carlos Eduardo em relação aos eleitos para o duelo com os Madeirenses.
 
Lista de 18 Convocados: Helton e Fabiano (g.r.); Danilo, Lucho, Maicon, Josué, Jackson Martínez, Quintero, Reyes, Herrera, Varela, Licá, Ricardo, Mangala, Fernando, Alex Sandro, Otamendi e Defour.
 
Onze Provável (4x2x3x1): Helton, Danilo, Maicon, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Lucho, Josué, Varela e Jackson.
 
Quem não puder acompanhar esta partida em directo basta que visite o Blog perto da hora do jogo dado que vamos tentar disponibilizar alguns streams.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Nem matou nem esfolou. Empatou!

O FC Porto não foi além de um empate na deslocação ao terreno do Zenit. O resultado foi construído na primeira parte, onde a equipa de Paulo Fonseca se apresentou em grande nível, mas na qual voltou a errar defensivamente. Num segundo tempo diferente, os Russos estiveram mais perto do golo e valeu Helton a defender uma grande penalidade de Hulk. As contas ficam mais difíceis para os Dragões, que deixam de depender de si próprios.
 
Sem surpresas no onze, Paulo Fonseca manteve o esquema táctico que tem sido hábito, com Defour (substituto natural do castigado Herrera) a acompanhar Fernando no meio campo Azul e Branco, libertando a acção criativa de Josué e de Lucho e convidando as subidas dos laterais pelo flanco.
 
Quanto ao Zenit, Spalletti voltou a repetir o esquema apresentado no Dragão, sem um ponta-de-lança de raiz, mas com Hulk e Danny deambulantes no ataque.
 
Num estádio Petrovsky cheio e com um ambiente adverso para as cores Portistas, o frio era entrave para uma equipa que precisava de ganhar para continuar a depender de si para atingir o apuramento.
 
Numa entrada a todo o gás, o FC Porto mostrou uma cara lavada e entusiasmada com a responsabilidade que recaía sobre os seus ombros. A equipa de Paulo Fonseca pressionou a turma Russa e não deixava construir jogo.
 
Defour dava maior rigor no passe aos Dragões, mas eram Josué e Lucho os que mais se destacavam, com boas diagonais e com um ponto de mira bem definido: a baliza de Lodigin.
 
Do lado do Zenit, apenas Witsel conseguia ter bola, mas tornava-se inconsequente pela apatia apresentada pelos colegas, numa táctica que visava primeiramente a segurança defensiva e só depois os lances ofensivos, numa aposta clara na velocidade dos dianteiros.
 
Numa bela entrada Portista, os desequilíbrios surgiam essencialmente quando a velocidade dos laterais Portistas confluía com o bom tratamento do esférico, ou seja, o FC Porto conseguia desenhar jogadas interessantes nas investidas de Danilo e de Alex Sandro.
 
Foi precisamente numa dessas subidas, no caso de Danilo, que os Dragões chegaram ao golo. Cruzamento do Brasileiro para a área, onde Lucho, de cabeça, abriu o marcador, a meio da primeira parte.
 
Golo justíssimo e que premiou a atitude da equipa Portuguesa, perante um Zenit preso de movimentos e com Danny em dificuldades. O Português teve mesmo que ser substituído, entrando Kerzhakov para a frente de ataque, encostando Hulk ao lado direito.
 
E, nem de propósito, no mesmo minuto da substituição, o Zenit empatou. Mais uma desatenção clamorosa da defesa Portista, como tem sido recorrente esta época, a resultar no golo do Brasileiro, depois da falta de comunicação entre Mangala, Alex Sandro e Helton.
 
Hulk nem festejou, só que o castigo já estava dado a uma equipa que deitava por terra todo o bom trabalho na primeira meia hora de jogo com mais uma falha defensiva. De qualquer forma, os Azuis e Brancos não se mostraram abatidos com o golo sofrido e continuaram a mirar com perigo a baliza de Lodigin, numa primeira parte que ainda registou mais uma boa oportunidade, não concretizada por Jackson devido a uma defesa por instinto do guardião.
 
O intervalo pedia pequenas correcções para o último terço do terreno, onde a finalização pecava por escassa (atendendo ao caudal ofensivo), mas não trazia necessidades vitais, já que a equipa tinha apresentado um bom nível no primeiro tempo.
 
Contudo, quem corrigiu foi Spalletti, que puxou pelos seus jogadores e que viu resultados práticos. O Zenit entrou melhor e obteve uma grande penalidade, por mão de Otamendi dentro da área.
 
Chamado à conversão, Hulk teve a possibilidade de voltar a 'trair', mas o remate foi fraco e denunciado. Brilhou Helton, que agarrou o esférico e que manteve a esperança da equipa Lusa.
 
De qualquer forma, continuava evidente a quebra dos Dragões, baseada no apagamento de Josué e também de Lucho, os dois melhores da primeira parte. A equipa não era tão móvel e perdeu dinamismo, contra um Zenit bem melhor no segundo tempo.
 
Kerzhakov e depois Arshavin agitaram o jogo e foram ascendendo os Russos no jogo, numa supremacia apenas detida por Fernando (mais um jogo de grande nível, para Paulo Bento ver) e por Helton, que crescia entre os postes a cada intervenção.
 
Paulo Fonseca mexeu na equipa, mas o Zenit estava melhor e pediu penálti perto do fim, antes de Varela atirar para grande defesa de Lodigin.
 
O apito final trouxe um empate que nem seria mau resultado, não fossem as derrotas caseiras nesta Fase de Grupos. Continua possível o apuramento, mas os Dragões já não dependem de se próprios para seguirem em frente.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Helton

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mata, mata

Nunca a frase de Scolari se aplicou com tamanha perfeição ao actual momento do Futebol Clube do Porto na Liga dos Campeões. A partir de agora é vencer ou vencer sob pena de ter de deixar o convívio dos “Campeões” para disputar a Liga Europa. E a tarefa não é nada fácil diga-se desde já até porque tanto Atlético de Madrid como Zenit estão em boa forma para além de serem duas equipas de gabarito internacional.
 
A partir de hoje o Dragão tem de começar a sua remontada e o adversário não podia ser o pior para tal proeza. O FK Zenit chegou agora ao final da sua temporada e tem já uma rodagem muito superior aos Portistas e o nível de entrosamento dos seus Jogadores é quase perfeito. Para além deste importante factor os Russos contam na sua frente de ataque com o Incrível Hulk que tanto trabalho deu à defensiva dos Azuis e Brancos no último jogo que terminou com uma injusta derrota Portista. 
 
A última exibição da equipa de Paulo Fonseca ante o Belenenses não foi a melhor e tal trouxe a lume os problemas defensivos que teimam em desaparecer. E para mais Herrera (fora desta partida por ter sido expulso na jornada anterior), Carlos Eduardo (não foi inscrito na Competição), Quintero (lesionado) e Marat Izmaylov (ausente há muito para tratar de assuntos pessoais) diminuíram as opções do Treinador Azul e Branco que este teve de recorrer a um Jogador da equipa B para ter soluções no banco.
 
Tudo parece fazer pender a balança para que o FC Porto perca em São Petersburgo e coloque em xeque a sua passagem à fase seguinte da Champions, mas no futebol não há impossíveis e toda agente viu que o FC Porto é bem capaz de enfrentar este Zenit de olhos nos olhos. Basta para tal que os Dragões apostem forte na velocidade de execução para que cheguem rapidamente ao golo obrigando desta forma a equipa do Leste a ter de subir as suas linhas e a jogar em posse, cosia que os comandados de Luciano Spalletti não gostam de fazer. E no meio de tudo isto convêm que a defesa Portista não “meta a água” do costume.
 
A chamada do médio Mikel é a principal novidade na Lista de Convocados elaborada por Paulo Fonseca para o jogo frente ao Zenit, em São Petersburgo (quarta-feira, 17h de Portugal Continental, 4.ª jornada do grupo G da UEFA Champions League), em que entra também o central Mexicano Diego Reyes. Em sentido inverso, Carlos Eduardo e Herrera foram preteridos, sendo que o último irá cumprir um jogo de castigo, devido à expulsão na recepção aos Russos, a 22 de Outubro como já aqui foi referido.
 
Lista de Convocados: Helton e Fabiano (guarda-redes); Danilo, Lucho, Maicon, Josué, Jackson Martínez, Ghilas, Reyes, Varela, Licá, Ricardo, Mangala, Fernando, Alex Sandro, Otamendi, Defour e Mikel.
 
Onze provável (4x2x3x1): Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Defour, Fernando, Lucho, Josué, Varela e Jackson.
 
Esta partida decisiva da Liga dos Campeões tem o seu início aprazado para as 17H de hoje e poderá ser acompanhada em directo aqui no blog A Mística Azul e Branca.

domingo, 3 de novembro de 2013

Empate no areal do Restelo

O FC Porto empatou a um golo com o Belenenses, em partida da 9.ª jornada da Liga Portuguesa. Mangala foi a grande figura do jogo.
Depois de bater o Sporting, a equipa de Paulo Fonseca desceu até ao sul do País para enfrentar um Belenenses que chegava a este duelo vindo de quatro jogos sem perder para a Liga.
Nas apostas iniciais, Paulo Fonseca surpreendeu ao colocar Varela e Ricardo nos corredores. No meio-campo, Héctor Herrera voltou a ter a companhia de Fernando e Lucho González.
Ciente de que era importante amealhar os três pontos, o FC Porto procurou resolver cedo o jogo no Restelo, uma vez que na quarta-feira tem um jogo decisivo na Rússia diante do Zenit, em encontro da Liga dos Campeões. Talvez por isso, logo aos dois minutos, Danilo rematou mas a bola bateu contra o corpo de Diakité, seguindo para canto.
Com mais posse de bola, os Dragões dominavam o jogo, atacavam mais e criavam perigo junto das redes do Belenenses. No entanto, a defensiva dos Lisboetas ia sempre chegando para as encomendas.
No ataque dos Azuis, por outro lado, era João Pedro (quase sempre ele) um verdadeiro "espalha-brasas". Mas as arrancadas do ex-SC Braga também não resultavam em sucesso, pois a defesa do FC Porto estava coesa.
Ainda assim, até foi o FC Porto a primeira equipa a marcar, aos 30 minutos. Mangala, na sequência de um livre lateral batido por Lucho, saltou mais alto e atirando forte para o fundo da baliza dos Azuis do Restelo.
A festa dos adeptos Portistas não demorou muito. É que aos 33 minutos, Mangala "meteu água" na defesa dos Tricampeões Nacionais. Diakité cruzou rasteiro para o interior da área Portista e o central Francês - com uma abordagem "macia" ao lance - acabou por deixar a bola para João Pedro, que disparou forte para o fundo das redes de Helton.
Ao intervalo, Belenenses e FC Porto desciam para os balneários empatados a um golo.
No regresso para o segundo tempo, nenhum dos técnicos fez qualquer alteração. Mas a verdade é que os adeptos presentes no Restelo assistiram a um jogo mais animado, com duas formações apostadas em conquistar os três pontos.
A primeira situação de perigo da segunda parte coube a Ricardo. O ex-Vitória de Guimarães, aos 50 minutos, atirou forte mas Matt Jones defendeu a bola. Quatro minutos depois foi Jackson Martínez que não soube aproveitar uma falha de João Meira.
Depois dos 60 minutos começaram, como é habitual, as substituições. Paulo Fonseca refrescou o corredor direito, tirando Ricardo que foi rendido por Licá, enquanto que no Belenenses entrou Sturgeon para o lugar de Tiago Silva.
Empatados no marcador, o tempo ia avançado e o técnico do FC Porto - que ia vendo os seus jogadores perto das redes do Belenenses mas sem o sucesso pretendido - apostou em Nabil Ghilas, por troca com Héctor Herrera.
Foi já com o avançado Argelino em campo que o Belenenses podia ter chegado ao segundo golo. Aos 83', Diawara cabeceou de cima para baixo, mas Helton fez uma defesa de elevado grau de dificuldade, sendo mesmo a defesa da noite.
Quando arrancou o tempo de descontos, os adeptos Portistas esperavam por um milagre em Belém. A equipa Nortenha tentava chegar perto da baliza do Belenenses e procurava um golo que iria valer três pontos. A verdade é que nenhuma das equipas conseguiu chegar ao golo e a partida terminou empatada.
O FC Porto continua a comandar a tabela mas tem agora (apenas) três pontos de vantagem para o Benfica.
Já o Belenenses, por seu lado, totalizou o quinto jogo a somar pontos na Liga e vai fugindo aos lugares perigosos. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Helton

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Do Zenit aos Calímeros

Procurar culpados, fazer uma caça às bruxas não está nos meus propósitos. Já cá ando há muito tempo, passei por muitos problemas e desilusões, mas sempre vi as dificuldades ultrapassadas. Para azarar já bastam os nossos “amigos” MST e quejandos. Apoio não faltou e não será desta vez que vamos desanimar.
Atirada terça-feira para trás das costas, e antes ainda do jogo com os Calimeros, vamos ter a inauguração do Museu para os sócios “normais” e o público e adeptos, em geral. Desde logo gostava de dizer que acho os preços exagerados, pese embora a necessidade de arranjar receita para as despesas de manutenção do equipamento. Sempre considerei que os Museus deviam ser de borla, mais que não fosse, no nosso caso, para possibilitar aos menos favorecidos, observar as relíquias do clube que a maior parte dos adeptos não conhecem.
 
Vi com atenção a excelente reportagem do Porto Canal na inauguração para convidados, e a primeira impressão é positiva. Penso contudo, como já alguns amigos referiram, que o espaço destinado às Modalidades parece bastante reduzido. Fica para melhor oportunidade uma análise mais concreta de todas as envolventes.
O jogo com um dos Circos da Segunda Circular vem em boa altura. Sempre que temos um resultado mau costumamos dizer que “alguém vai pagar a factura”. As recentes atitudes dos responsáveis adversários passam-nos ao lado. Já não vamos nessas conversas da treta. Dizem que só trazem duas pessoas: o Inácio e o banana! Espero que não se esqueçam pelo menos do Patrício. Já tenho saudades dos frangos dele.
Por falar em frangos. Pensava que Roberto tinha vendido a frangalhada toda quando foi embora do clube da treta. Afinal parece que não. Ainda tem frangos para oferecer ao clube que o vendeu sem o ter pago. “Que o vendeu sem o ter pago”? Ou terá sido o contrário, “pagou mas não o vendeu”? Ou “não pagou nem vendeu”? Bem! Agora está pago.
Até à próxima

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dura e dura a malapata Russa

Um golo de Kerzhakov, aos 85 minutos, foi suficiente para o Zenit vencer o FC Porto, em encontro da 3.ª jornada do Grupo G da Liga dos Campeões. A equipa Portista jogou grande parte do encontro com menos um jogador, por expulsão de Herrera, e terminou a partida desgastada mas em cima dos Russos.
No jogo que marcou o regresso de Hulk ao estádio do Dragão, o Incrível foi homenageado antes do apito inicial.
Nas apostas para o arranque da partida, Paulo Fonseca promoveu duas alterações: Héctor Herrera apareceu no lugar de Defour e Licá no lugar de Varela. Na equipa do Zenit, Luciano Spalletti apostou nos Portugueses Luís Neto e Danny, além de Hulk.
O FC Porto procurou ter o controlo e a iniciativa da partida mas Hulk, sempre ele, não deixava a defensiva Azul e Branca sossegada. Foi, de resto, numa arrancada veloz do internacional Brasileiro que as coisas começaram a complicar-se para os Tricampeões Portugueses.
Aos cinco minutos, Hulk foi travado por Herrera, à entrada da área, e o árbitro mostrou o cartão amarelo ao Mexicano. Na sequência do livre, aos seis minutos, Hulk disparou forte mas Herrera saiu da barreira antes de tempo. Sem contemplações, o árbitro foi ao bolso e mostrou o segundo amarelo ao Mexicano.
A jogar com menos um, Paulo Fonseca desesperava no banco. A equipa Nortenha tinha pela frente um desgaste maior e logo numa semana que fechará frente ao Sporting, para o campeonato, no clássico. Mas o que importava, para já, era o jogo com os Russos.
Os minutos que se seguiram tiveram menos FC Porto e mais Zenit. Perdão, mais Hulk. Era sempre o Incrível a carregar a equipa Russa às costas e a levar tudo e todos à frente.
Fora das quatro linhas, Paulo Fonseca tinha Defour em exercícios de aquecimento mas não tinha mexido no seu xadrez. O técnico do FC Porto esperava para ver a resposta que os seus jogadores davam em campo. A verdade é que os Dragões mostraram-se irrepreensíveis defensivamente, sobretudo com Fernando a assumir-se como o "patrão" da zona mais recuada. O Polvo controlou, pautou e definiu os tempos de jogo.
Mesmo com menos um jogador, os adeptos do FC Porto podiam ter festejado, aos 20 minutos, quando Lucho atirou a bola aos ferros da baliza do Zenit. O Argentino, à entrada da área, disparou sem dar hipóteses para Lodygin mas a bola foi à trave e, na recarga, Licá chutou ao lado.
Até final da primeira parte, os Tricampeões Nacionais equilibraram a posse de bola e assumiram um maior controlo no jogo. Não fosse a expulsão de Herrera e o marcador bem podia ter funcionado para o lado dos Portugueses. Porém, o futebol não se faz dos ses!
Sem qualquer alteração em qualquer das equipas no regresso para o segundo tempo, os 31.109 espectadores presentes no Dragão viram Varela - que tinha entrado para o lugar de Licá - perto do golo, aos 56 minutos. O internacional Português tirou vários adversários do caminho mas o remate passou perto das redes de Lodygin.
Um minuto depois, os adeptos do FC Porto respiraram de alívio com uma defesa incrível de Helton a remate de Hulk. O internacional Brasileiro aproveitou um presente de Otamendi, isolou-se e rematou à saída de Helton. Porém, o guarda-redes Portista levou a melhor com uma defesa de elevado grau de dificuldade.
Com o avançar dos minutos, começavam a faltar as forças aos jogadores do FC Porto - normal para quem jogava com menos uma unidade - mas também aos jogadores do Zenit. A excepção chamava-se Hulk. Mas isso não surpreende! O ex-Portista não parava de deixar em apuros a defensiva Azul e Branca.
Lá na frente, Jackson Martínez lutava sozinho contra as "torres" do Zenit num duelo que provocou enorme desgaste também ao Cha Cha Cha.
Aos 79 minutos, o Dragão foi ao desespero com Varela. O Drogba da Caparica, na esquerda, puxou para o meio e disparou à barra da baliza do Zenit. Se tivesse entrado, teria sido um golaço do internacional Português.
Não deu golo mas o remate teve o condão de despertar as bancadas do palco Portista. Os adeptos Azuis e Brancos sonhavam com a vitória, num jogo recheado de dificuldades para os Portugueses.
O golo iria acabar por acontecer mas para as cores Russas. Aos 85', Hulk, na direita, cruzou para o cabeceamento de Kerzhakov, que apareceu solto de marcação a empurrar para o fundo das redes de Helton. O FC Porto voltava a sofrer um golo nos últimos minutos para esta Champions, depois de ter perdido com o Atlético de Madrid.
A perder, os Azuis e Brancos foram em busca do empate e estiveram perto, por duas vezes. Primeiro, foi Nabil Ghilas, que tinha sido lançado depois do golo do Zenit, mas o guarda-redes negou. Depois foi Jackson Martínez quase a festejar mas Lombaerts desviou a bola.
Os restantes minutos viram a equipa São Petersburgo a deixar correr o tempo como bem podia e como bem deixava o árbitro da partida, o Italiano Paolo Tagliavento.
Apesar de tentar, o FC Porto não conseguiu chegar, contudo, ao empate. O Campeão Português somou a segunda derrota consecutiva na Liga dos Campeões e tem agora as contas do apuramento mais dificultadas.

Retirado de zerozero

Melhor em Campo: Fernando

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O regresso do Incrível

Depois das emoções da taça de Portugal onde o Futebol Clube do Porto cumpriu com a sua obrigação eis que estão de regresso as emoções da Liga dos Campeões.
 
Em dois jogos os Dragões têm uma vitória e uma derrota e apresentam um score negativo no que ao n.º de golos marcados/sofridos diz respeito devido á pesada derrota em casa ante o Atlético de Madrid. Por tudo isto o embate de hoje ante o Zenit de Hulk e companhia é importante apesar de ainda estar longe de ser decisivo.
 
Enfrentar equipas Russas nesta altura do campeonato nunca é fácil porque para estas a competição interna já vai longa e os seus atletas já tem uma rodagem e entrosamento que por norma o FC Porto só alcança em meados de Dezembro. Se juntarmos a isto o facto de o Zenit ter de vencer para não hipotecar uma eventual passagem á fase seguinte da Champions, então temos aqui um jogo tremendamente complicado para o FC Porto de Paulo Fonseca.
 
A equipa de Luciano Spalletti dispensa apresentações. Malafeev, Luís Neto, Domenico Criscito, Aleksandar Luković, Roman Shirokov, Axel Witsel, Anatoliy Tymoshchuk, Danko Lazović, Hulk, Danny (é favor de não dar muita importância a esta triste personagem) e Aleksandr Kerzhakov (que tem um gosto especial em marcar golos a equipas Portuguesas) são alguns dos nomes que fazem parte de uma equipa que há anos vêm mantendo o mesmo sistema de jogo. 
 
Da última vez que o Zenit enfrentou os Portistas na fase de grupos da Liga dos Campeões os Dragões acabaram por ser relegados para a Liga Europa e os Russos apuraram-se para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.
 
Helton, Otamendi, Herrera, Josué e Licá estão de volta às escolhas de Paulo Fonseca para o jogo frente ao Zenit, hoje, às 19h45, no Estádio do Dragão, referente à 3.ª jornada do grupo G da UEFA Champions League.
 
Em relação à Lista de Convocados para o jogo com o Trofense registam-se as saídas de Bolat, Víctor García, Reyes, Carlos Eduardo e Kelvin para a entrada dos atletas já referidos.
 
Lista de Convocados: Helton e Fabiano (guarda-redes), Danilo, Maicon, Mangala, Otamendi, Alex Sandro, Fernando, Defour, Lucho, Herrera, Josué, Quintero, Varela, Ricardo, Licá, Jackson e Ghilas.
 
Onze Provável (4x2x3x1): Helton, Danilo, Otamendi, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Lucho, Varela, Licá e Jackson.
 
O FC Porto x FK Zenit tem o seu inicio marcado para s 19h45 de hoje e terá transmissão em directo aqui no Mística. Passem pelo blog perto da hora do jogo.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Era uma vez uma tradição...

«Porque lutam como irmãos, a defender as suas cores, num jogo nobre e são, desperdiçando coragem e coração» é uma parte da letra do hino do Atlético de Madrid e ontem à noite, no Dragão, a equipa Espanhola conseguiu uma remontada importantíssima, assumindo a liderança isolada do Grupo G da Liga dos Campeões. Está consumada a primeira derrota do FC Porto na época 2013/14.
Artur Jorge, Tomislav Ivic, José Mourinho, Víctor Fernández e André Villas-Boas são os treinadores responsáveis pelas conquistas europeias e intercontinentais dos Dragões e serviram de inspiração aos Portistas, com os seus rostos e nomes impressos em cinco tarjas penduradas num dos topos do estádio do Dragão.
O FC entrou em campo sem surpresas: Steven Defour reentrou na equipa titular, depois de ter cumprido castigo em Viena, no primeiro jogo deste grupo G, que os Dragões venceram por 1 x 0, relegando Licá para o banco de suplentes.
Já o Atlético de Madrid, privado do seu melhor marcador, Diego Costa, por castigo, entrou em campo com Léo Baptistão ao lado de David Villa no ataque. Comparando, ainda, com a equipa que no último fim de semana conseguiu o elogiado triunfo sobre o Real Madrid, Diego Simeone deixou Koke no banco de suplentes, optando por colocar o mais experiente Raúl Garcia de início.
O FC Porto entrou sufocante, a assediar o emblema Espanhol, cheio de personalidade, intensidade e ritmo. De nariz arrebitado e galões levantados, os Dragões fizeram jus à música que se ouviu nos instantes antecedentes do jogo, «Ready to Start», dos Canadianos Arcade Fire, e mostraram o quão prontos estavam para começar.
Parecia mesmo uma questão de tempo, tal a pressão assumida pela equipa comandada por Paulo Fonseca, e se Varela não acertou no alvo à passagem dos dez minutos, depois de um cruzamento de Josué, Jackson mostrou ter a pontaria mais afinada seis minutos depois, com Josué novamente na jogada, a sofrer a falta do Português Tiago e a bater o livre para a entrada da pequena área. A bola, redondinha e a fugir da marcação de Godín ficou à mercê de Jackson, que mergulhou e bateu Courtois.
O ritmo da partida baixou, mas sempre com o FC Porto mais determinado no jogo e com as suas intenções mais declaradas. O primeiro lance de perigo protagonizado pelos Colchoneros saiu, à passagem da meia hora, dos pés de Raúl García, a aproveitar uma perda no meio-campo defensivo Portista e a tentar o golo olímpico. Valeu um sprint a Helton, que estava ligeiramente adiantado.
Diego Simeone não se cansava de corrigir o posicionamento dos seus jogadores e o Atlético foi acertando o passo, aos poucos. Arda Turan atirou por cima, sem oposição, após um cruzamento rasteiro, mas foi quase em cima do intervalo que a vantagem Portista esteve realmente ameaçada quando na sequência de um pontapé de canto Diego Godín atirou à barra da baliza guardada por Helton, que pareceu intranquilo.
Na resposta, Thibaut Courtois brilhou, defendendo com as pernas um remate de Varela. O FC Porto não dilatou mas conseguia sair para o intervalo com uma preciosa e justificada vantagem.
Cristián Rodríguez regressou a uma casa que bem conhece e foi lançado no jogo no início da segunda parte, ocupando o lugar de David Villa que quase não se viu nos primeiros 45 minutos.
O Atlético entrou melhor, impondo o seu ritmo e apertando os Dragões nos minutos iniciais, que pareciam mais apáticos neste reinício do jogo. O primeiro aviso foi protagonizado por Filipe Luís, numa arrancada que teve como desfecho um remate fortíssimo a passar muito perto do poste direito da baliza de Helton. Tão perto que, por instantes, os 33.989 espectadores presentes no Dragão fizeram um sepulcral silêncio, assustados com a bomba do lateral esquerdo.
Não demorou muito para as ameaças Espanholas se tornarem num calafrio. Bola parada descaída para a direita do ataque Colchonero, Helton sai em falso e Godín ganha nas alturas a Otamendi, concretizando, de cabeça, o que não havia conseguido no primeiro tempo.
Mais entrosadas, as equipas tornaram-se mais calculistas, adivinhando a direcção dos passes e a intenção das simulações. Paulo Fonseca sentiu isto mesmo e fez entrar Licá para o lugar de Josué, de forma a dar mais velocidade ao jogo, mas foi quando optou por lançar Quintero no jogo que o Dragão aplaudiu, e de que maneira, quer o preterido Lucho quer o virtuoso Colombiano.
Entrou e logo brilhou, Quintero, num livre muito perigoso após uma falta sobre Jackson à entrada da área do Atlético. Meio estádio gritou golo.
Parecia novamente uma questão de tempo para o jogo cair para os da casa. O Atlético de Madrid parecia contente com o empate, o FC Porto voltou a instalar-se com tudo no seu meio-campo ofensivo e voltou a apertar. Simeone percebeu isto mesmo e fez entrar o motor do meio-campo, Koke, abdicando do único avançado que ainda tinha em campo, Léo Baptistão.
Na expectativa, Arda Turan lançou Raúl García, que aproveitou uma abertura incrível no eixo da defesa Portista e atirou para Helton salvar com as pernas. Depois foi Miranda, de cabeça, ao primeiro poste, a ameaçar, algo que Mangala fez do outro lado, mas a bola saiu por cima.
E bem que Paulo Fonseca tinha avisado das características Italianas deste Atlético. O cinismo deu mesmo para remontada.
Mangala faz uma falta por trás em zona perigosa, livre estudado pela equipa de Simeone e Arda Turan, aproveitando um esquecimento da equipa Azul e Branca fica na cara de Helton e atira para o segundo, confirmando a reviravolta.
A quebra física dos Dragões era notória e com menos de dez minutos para reverter o golo sofrido o FC Porto acabou por ser insuficiente, mesmo com Paulo Fonseca a arriscar tudo e a abdicar de Mangala para a entrada de Ghilas.
O Atlético de Madrid, longe de fazer um jogo brilhante, consegue o triunfo e garante a liderança isolada no grupo G da Liga Milionária. O FC Porto fica no segundo posto, beneficiando do empate a zero entre Zenit e Austria Wien.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Josué