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sábado, 20 de janeiro de 2018

Eis a liderança isolada (outra vez)

imagem retirada de zerozero
Antes de passar ao jogo propiamente dito, gostaria somente de saber qual a razão pela qual este Clube Desportivo de Tondela orientado por um benfiquista fanático que dá pelo nome de Pepa não tem o mesmo excelente desempenho defensivo que todos vimos hoje no Estádio do Dragão diante do SL Benfica? E que dizer do guardião Cláudio Ramos? Este sempre que defronta o Futebol Clube do Porto faz aquilo que no mundo da bola se designa por “jogo da vida dele”. Coincidências? Não sei, mas esta dupla faceta deste CD Tondela já comeca a ser recorrente e não haverá quem possa afirmar o contrário. Quem o fizer estará, sem sombra de dúvida, a ser maldosamente facioso. Dito isto, passemos então ao jogo em si.

O jogo acabou por ser o esperado. Dito de outra forma; o CD Tondela seguiu à risca o “guião de equipa pequena” e veio ao Dragão apenas com um único propósito: empatar. Se por acaso o golo tondelense surgisse por intermédio de uma jogada de sorte óptimo. Não admirou, portanto, que os portistas tivessem dominado a toda a linha. Mas atenção, não se pense que estou a criticar esta forma de estar da equipa beirã. Cada um joga com as armas que tem ao dispor e o defender - muito - bem é a melhor arma que este CD Tondela tem, daí que este use e abuse da dita. E não tivesse havido aquele erro defensivo que Moussa Marega aproveitou e não sei se estaria aqui a comentar mais uma vitória deste Futebol Clube do Porto de Sérgio Conceição.

O FC Porto de hoje também não pode ser alvo de críticas. Os azuis e brancos tudo fizeram para vencer. Sérgio Conceição quase que estragou tudo lá com as suas nada lógicas substituições. A verdade é que a haver um vencedor hoje, este teria de ser o Futebol Clube do Porto. Se tal não tivesse sucedido não se poderia acusar a equipa portista de não ter dado tudo em campo.

Por tudo isto digo, sem qualquer tipo de hesitação, que o empate a zero teria sido o resultado mais justo. Felizmente os “Deuses da Bola” estiveram do lado dos portistas e os três pontos ficaram no Dragão.

O FC Porto volta a liderar isoladamente a Liga NOS após o triste episódio do Estoril. Episódio que alguns dos Mídias portugueses tentam desvalorizar numa clara e insana tentativa de fazer passar a imagem de que os Dragões querem fazer batota. Felizmente a actual jornada veio demonstrar que a liderança portista é mais do que justa e merecida. Derrotar este CD Tondela na sua máxima força não é algo que todas as equipas do nosso campeonato consigam fazer.

E já agora um aparte; a dupla de centrais Marcano/Felipe é, de longe, a melhor deste FC Porto de Sérgio Conceição. É verdade que Felipe exagera em certos lances, mas por vezes a dureza é um “mal necessário” num central de qualidade. Isto para não falar aqui da qualidade do futebol aéreo do brasileiro e da fantástica capacidade de posicionamento de Marcano. Diego Reyes tem muito que melhorar se quiser tirar o lugar a Felipe ou Marcano.

MVP (Most Valuable Player): Danilo Pereira. O médio internacional português foi hoje a “encarnação” da vontade de vencer do FC Porto. Nos momentos em que a equipa portista parecia apática, eis que surgia Danilo a defender como ninguém e a puxar a equipa para o ataque. Uma excelente exibição a fazer lembrar o grande Danilo dos bons tempos.

Chave do Jogo: Esta apareceu com o golo de Marega. O CD Tondela nunca teve capacidade para dar a volta aquela que viria a ser uma afortunada vitória do FC Porto

Arbitragem: Algumas decisões da equipa liderada por Luís Godinho levaram a grandes protestos no Dragão, mas os lances capitais parecem ser bem ajuizados, ou no mínimo pode ser dado o benefício da dúvida: Osorio não tem intenção no toque com o braço na grande área e há posição irregular no lance do golo anulado aos portistas. Boa arbitragem por parte de Luís Godinho e restante equipa de arbitragem. E já agora, o VAR (Vídeo Árbitro) sempre funciona. Pena que só funcione quando é para decidir a desfavor da equipa portista.

Positivo: Brahimi à Brahimi. Hoje o argelino mostrou aquilo que é capaz de fazer. É verdade que esteve longe de ser brilhante, mas Brahimi correu, fintou, driblou e criou imensas oportunidades de golo que só não foram devidamente aproveitadas por aselhice dos seus colegas de equipa ou por culpa da eficácia defensiva da equipa tondelense.

Negativo: Substituições de Sérgio Conceição. Tira avançado, mete médio para depois voltar a meter um avançado em campo. Mas o que foi isto Sérgio? Substituições “à vontade do freguês”? Felizmente a brincadeira não correu mal, mas contra equipas mais fortes tal pode muito bem vir a ser “a morte do artista”. 
 
Artigo publicado no blog o gato no telhado (19/01/2018)

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Para não perder o topo de vista

Depois de uma atribulada viagem ao Estoril, o regresso a casa para o FC Porto. O Tondela é o adversário, numa altura em que os dragões estão com um jogo a menos do que os rivais e, por essa razão, largaram o topo de forma provisória.

Este próximo mês será, também face a esta conjuntura inesperada, um teste à mentalidade da equipa de Sérgio Conceição, que não quer perder de vista o primeiro posto e o facto de depender apenas de si própria para colocar um ponto final na longa seca e conquistar o campeonato.
 
Dificuldades e dúvidas

O encontro da primeira volta, em Tondela, foi de difícil resolução para os portistas, que encontraram uma equipa de bloco baixo e organização defensiva aguerrida. O encontro no Dragão não deverá ser muito diferente no que toca à abordagem de Pepa, ainda que o técnico tenha garantido uma equipa proativa.

Também tendo em conta os desempenhos de destaque do Tondela em Vila das Aves e Guimarães, adivinha-se que o FC Porto encontre dificuldades na procura de espaços em zonas ofensivas, precisando assim de encontrar soluções.

O problema, do ponto de vista dos portistas, é que essas soluções não são tão vastas assim: Brahimi está de fora, assim como Otávio; Corona atravessa uma fase de pouco fulgor e a aposta em quatro laterais nos primeiros 45 minutos no Estoril não deu certo.

Ouvindo as declarações de Sérgio Conceição, e a admissão de erro do treinador, parece evidente que a aposta no onze não se irá repetir, restando a dúvida sobre quem sairá: Maxi Pereira ou Layún... ou até os dois.

Há ainda mais questões a ter em conta do ponto de vista físico: Marcano e Marega estão limitados, pelo que também no eixo da defesa e no ataque há dúvidas a dissipar.
 
Sem pressão mas com ambição

Em Tondela vivem-se dias de alegria face à campanha da equipa na Liga NOS. O 10º lugar transmite grande tranquilidade e a equipa de Pepa vem de uma série muito auspiciosa, com três jogos sem perder, incluindo vitórias contra Feirense e Vitória SC.

Antes disso houve derrota pesada com o Benfica, é verdade, mas houve também uma visita muito positiva ao terreno do Aves. Pepa está tranquilo, embora consciente da extrema dificuldade do desafio.

Essa boa fase da equipa reforça a ambição de surpreender e conquistar pontos no Dragão, apesar de ausências relevantes no meio-campo.
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Retirado de zerozero

domingo, 13 de agosto de 2017

Levar a avalanche até à zona do Caramulo

Boa pré-temporada, confiança no treinador, crença no plante e uma goleada para começar. É este o atual momento do FC Porto antes da deslocação a Tondela. A equipa portista está a criar uma espécie de avalanche de confiança e vai levar isso com certeza até à zona do Caramulo e até Tondela.

Essa avalanche não é só de confiança. É também de futebol ofensivo. Contra o Estoril a equipa de Sérgio Conceição teve uma exibição de qualidade e criou oportunidades quase de forma natural. Conseguirá levar essa capacidade a um estádio onde o FC Porto até tem sentido dificuldades? É essa a questão que se coloca.
 
Mudanças, mas poucas

Já sabemos que Soares não vai a jogo em Tondela. Isso vai obrigar a mexidas, mas nada de especial. Marega parece ter conquistado o direito de ser titular, num sistema de dois avançados que tem na mobilidade e nas roturas. Por isso, mais do que quem joga na frente, é importante que quem jogue tenha os movimentos bem interiorizados e Marega parece ter isso.

A tentar contrariar esta avalanche temos o Tondela de Pepa. Depois do empate na primeira jornada em Santa Maria da Feira, a equipa que conseguiu o milagre da manutenção nas últimas duas temporadas sabe que não terá um jogo fácil. Conseguirá fugir à tentação do autocarro? Pepa garante que sim, mas pode não depender da sua equipa.
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Retirado de zerozero

sábado, 18 de fevereiro de 2017

A tranquilidade do Dragão e a azia do Beirão (aka benfiquista)

imagem retirada de zerozero
Começo pelo que já muita gente (benfiquista entenda-se) tem apelidado de “polémica”. Primeiro, a grande penalidade a favor do Futebol Clube do Porto é clara. Só não aceita tal quem acha que o Jonas a fazer fitas na grande área é grande penalidade clara. Segundo, Yordan Osorio é bem expulso dado que foram três (3) as vezes em que Osorio carregou os jogadores do FC Porto. Por isto ponto final e - citando a malta da Luz - “joguem á bola!”

Quanto ao jogo jogado, Nuno Espirito Santo (NES) apostou na rotação da sua equipa. Um risco é um facto, mas há que ter em atenção que na próxima semana há que medir forças com uma arrogante Juventus e que muitos dos habituais titulares dos azuis e brancos terão de estar na máxima força nesta partida. Até aqui tudo bem. O que não me agradou de todo foi o facto de NES ter cedido à vontade do “Povão” dado que durante a 1.ª parte este colocou a sua equipa a jogar um futebol pausado (parado em muitos momentos) e de passe curto. Resultado? Futebol lateralizado, lento e previsível que “batia” num enorme “muro” Beirão. Para mais a defesa portista teve sempre alguma dificuldade em lidar com a velocidade do único avançado do CD Tondela. Não tivesse o central Osorio cometido falta para grande penalidade e mais tarde sido expulso e não me admirava nada que o empate a zero fosse uma realidade ao intervalo.

Na segunda parte o Tondela do "benfiquista aziado" Pepa foi corajoso e procurou responder à desvantagem. Já NES percebeu que não ia muito longe com a sua táctica do passe curto e apostou naquilo que o “povão” não gosta. E a verdade seja dita que o dito “chutão para a frente” resultou na perfeição. Tiquinho Soares que o diga. Após o grande golo de Rúben Neves veio tranquilidade que permitiu a desejada rotação de alguns dos jogadores azuis e brancos. Isto acompanhado, pois claro, de um natural recuo de toda a equipa do Tondela dado que as boas defesas de Cláudio Ramos começavam a ser manifestamente insuficientes para fazer face ao FC Porto da 2.ª parte.

Daí até ao final da partida foi um avolumar de oportunidades falhadas e de jogadas pouco conseguidas por parte do Futebol Clube do Porto até ter surgido a excelente jogada colectiva que resultou no golo de Diogo Jota.

Portanto, num jogo que o Futebol Clube do Porto acabou por tornar tranquilo há que retirar duas importantes conclusões:

- NES sabe o que faz. Erra como qualquer outro, mas pode-se dizer que o FC Porto tem (finalmente) um Treinador.

- E Rúben Neves não é - nem nunca será - um médio da posição 6. Rúben está mais formatado para jogar na posição 8 dado que tem uma capacidade fantástica de passe e um remate muito bom. Tal ficou (mais uma vez) demonstrado na partida de hoje.

MVP (Most Valuable Player): André André. Num jogo onde o colectivo acabou por ter mais destaque do que o individual, André André deu tudo o que tinha em prol do colectivo. Ao médio portista coube a árdua tarefa de recuperação de bolas e construção de jogo e André André procurou responder ao que lhe foi exigido com muito esforço e espirito de sacrifício.

Chave do Jogo: Apareceu mesmo no arranque da segunda parte do jogo para resolver a contenda a favor dos dragões. O CD Tondela procurou subir no terreno e tal revelou-se fatal dado que Rúben Neves aproveitou para marcar o segundo golo (e que golo) da noite. A partir deste momento o Tondela nunca mais se encontrou e o FC Porto passou a controlar os acontecimentos da partida.

Arbitragem: A forma como tudo começou deu a entender que Luís Ferreira ia seguir o “guião” habitual, mas felizmente o tempo demonstrou que esta leitura estava errada. Bem na marcação da grande penalidade a favor dos azuis e brancos e bem na expulsão do jogador dos beirões. No global Luís Ferreira e a sua equipa realizaram uma arbitragem que pecou por alguma falta de autoridade dado que muitas foram as ocasiões em que os atletas do Tondela usaram e abusaram das faltas grosseiras. Arbitragem positiva sem no entanto ter sido brilhante.

Positivo: Nuno Espírito Santo (NES). Apostou num onze que privilegiou a poupança de alguns dos seus melhores atletas e soube emendar o erro a tempo de vencer por goleada. Venceu o jogo, lidera a Liga NOS e reforçou a confiança do seu plantel.

Negativo: Miguel Layún. Mais uma vez o mexicano não soube aproveitar a oportunidade que lhe foi dada. Mal a atacar e péssimo a cruzar. Layún foi dos piores em campo num jogo tranquilo. Dias melhores virão, mas Layún tem de trabalhar muito mais para isto.

Artigo publicado no blog o gato no telhado (17/02/2017)

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Ganhar na sexta para olhar para domingo e quarta-feira

Esta fase do mês de fevereiro acarreta sempre uma questão muito relevante para as equipas portuguesas que chegam às segundas fases das provas europeias. Aconteceu com o Benfica na última jornada e acontece com o FC Porto agora. Jogar na Liga NOS frente a um adversário como o Tondela antes do glamour de uma noite europeia acaba por trazer sempre a questão do foco dos jogadores. Por muito que se queira é impossível não ter aquela ideia de resolver o jogo cedo para gerir a pensar na Europa. 
 
É contra esta ideia que Nuno Espírito Santo se terá debruçado na preparação do jogo desta sexta-feira frente ao Tondela. O FC Porto não se pode dar ao luxo de abrandar na luta pelo título e este jogo com a equipa de Pepa pode significar a liderança do campeonato e logo numa jornada onde o Benfica tem uma complicada deslocação a Braga. O treinador portista também não deverá entrar na onda da rotoção dos jogadores.
 
Equipa de má memória para os portistas
 
Do lado do Tondela as coisas começam a apertar. Pepa ganhou apenas por uma vez nos cinco jogos nos quais orientou a equipa e, na jornada passada, a equipa beirã perdeu em casa com o Feirense. No último lugar e já com quatro pontos de atraso para a primeira equipa que está fora da linha de água, pontuar é essencial.
 
O Estádio do Dragão pode até nem ser, teoricamente, o melhor sítio para o Tondela ir à procura desses pontos. Ainda assim, não nos podemos esquecer que a equipa agora treinada por Pepa até venceu na única vez que jogou na casa portista. Na temporada passada um golo de Luís Alberto valeu uma derrota humilhante ao FC Porto de José Peseiro. Já esta temporada os dragões não foram além de um empate sem golos em Tondela.
 
Com uma série de vitórias considerável, com todo o plantel à disposição e com a questão óbvia da diferença de qualidade nos plantéis, o FC Porto tem de ser visto como o grande favorito na partida. A tal «fortaleza» tem estado ao nível que NES tem pedido e seria uma surpresa não se ter um novo líder no final da desta partida. O desafio será mesmo não pensar na Juventus. 
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