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domingo, 24 de julho de 2016

Reviravolta e mais qualquer coisinha

Foi um FC Porto de duas caras na vitória frente ao Vitesse, da Holanda. Uma equipa com pouca capacidade ofensiva na primeira parte, mas, no segundo tempo, uma equipa diferente, para melhor. Voltaram a levantar-se problemas para Nuno Espírito Santo, mas também apareceu uma solução. Jogar com um homem, nesta caso foi Bueno, mais perto do avançado, partindo um pouco o tradicional 4x3x3. 
 
Não está ainda no ponto este novo Dragão, mas começa a parecer mais equipa e, com mais alguns ajustes no plantel, pode voltar a ser o FC Porto que nos habituou.
 
Com uma equipa totalmente diferente daquela que jogou contra o PSV, os dragões evidenciaram alguns problemas familiares e outros que ainda não se tinham visto. Desde logo, e o mais gritante, é a falta de capacidade para criar oportunidades. A culpa não pode ser toda colocada nas costas de Aboubakar, mas é certo que o avançado camaronês precisa de melhorar. Salta a vista a falta de homens no ataque e até se pode começar a pensar se este 4x3x3, que atuou na primeira parte, é a melhor solução para o FC Porto.
 
Outra coisa que se notou, foi a falta de João Carlos Teixeira. André André e Josué gostam de ter bola, mas acabam por não ter a capacidade de rotura do jovem reforço. Também falta Danilo Pereira e, neste jogo, notou-se por mais que uma vez a falta de um destruidor no meio campo. O golo, por exemplo, surgiu de um lance onde não houve capacidade de matar a jogada. 
 
A segunda parte trouxe um FC Porto diferente. Desde logo com Bueno, o tal jogador que parece estar sempre fora das opções. O certo, é que com o jogador espanhol, os dragões melhoraram. Bueno jogou mais perto de Aboubakar e, mal entrou, combinou bem com o avançado num dos melhores lances portistas de todo o jogo. Apenas a finalização errada do camaronês impediu o empate. Outra das alterações foi a entrada de André Silva, novamente para jogar no flanco direito. O jovem avançado é daqueles que nunca joga mal e esforça-se em todos os lances, ainda assim não é na direita que mais brilha. 
 
O FC Porto, com Bueno, passou quase sempre a jogar numa espécie de 4x4x2, ou 4x2x3x1, e notou-se mais capacidade de sufocar o adversário e ter bola mais perto da área da equipa holandesa. Faltou, neste período, mais eficácia no momento do último passe e da finalização. Apesar disso, os últimos 20 minutos, e depois das entradas de Corona, Otávio e João Teixeira, viu-se uma equipa com muita qualidade no ataque. Corona empatou e, de penálti, André Silva fez o 2x1, um resultado justo para o que o FC Porto fez, especialmente na segunda parte. 
 
É um dragão ainda à procura das melhores soluções. Há processos, e com qualidade, mas falta um trabalho mais concreto no ataque. Já aqui dissemos André Silva será, com certeza, uma boa solução para a temporada. Não podemos dizer o mesmo de Aboubakar e, por isso, convém lembrar que o mercado está aberto e há bons pontas de lança disponíveis.

Retirado de zerozero

Melhor em Campo. Bueno

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sofrer, marcar e adormecer

Os jogadores do FC Porto presentearam Pinto da Costa, que frente ao Estoril chegou ao milésimo jogo enquanto Presidente dos Dragões, com a subida à liderança partilhada com o Benfica após vencerem o Estoril por 1 x 2.
Pela terceira vez esta Temporada, os Azuis e Brancos estiveram em situação de desvantagem no marcador, algo que já tinha acontecido frente ao Olhanense e Rio Ave, mas no Estádio António Coimbra da Mota souberam dar a volta à situação e voltaram a colar-se ao Benfica no primeiro lugar. 
Steven Vitória, aos dez minutos, inaugurou o marcador e deu vantagem aos Canarinhos, mas na segunda parte, em apenas três minutos, os Bicampeões Nacionais deram a volta ao resultado, com golos de Silvestre Varela e do inevitável Jackson Martínez, que já tinha estado em evidência ao assistir o internacional Português para o tento do empate.
Jackson Martínez, que a par de Éder, do SC Braga, é o melhor marcador do Campeonato, até já ganha nas comparações com o compatriota Radamel Falcao, pelo menos no que diz respeito aos números dos primeiros dez jogos com a camisola do FC Porto.
"Cha cha cha" apontou nove golos numa dezena de encontros oficiais, batendo a marca do actual goleador do Atlético de Madrid, que tinha somado apenas oito nas suas primeiras dez partidas como jogador do FC Porto. Jackson Martínez começa já é, sem dúvida, um caso de sucesso no ataque Portista após uma temporada em que os adeptos tanto reclamaram pela ausência de um ponta de lança eficaz.
Os primeiros 45 minutos foram bastante disputados e com várias ocasiões de golo, mas só uma equipa teve o mérito de introduzir a bola dentro da baliza e essa foi o Estoril. Aos dez minutos, Steven Vitória, com a baliza escancarada após a bola ter batido no poste, não desperdiçou a oportunidade de colocar os Canarinhos em vantagem.
O defesa goleador dos Canarinhos, curiosamente formado no FC Porto, bateu Helton e com isso colocou o Estoril em vantagem no marcador até ao intervalo, de nada valendo as intenções dos Azuis e Brancos em bater Vagner.
Primeiro, ainda antes do golo de Steven Vitória, Silvestre Varela, com um cruzamento-remate, enviou a bola à barra e depois, já com os Bicampeões Nacional em desvantagem, foi a vez de Jackson Martínez ver Bruno Andrade, com um grande corte, evitar o golo do empate.
Não marcou o Colombiano mas pouco tempo depois o atacante assistiu Otamendi para aquele que seria o golo empate. No entanto, aos 23 minutos, o defesa do FC Porto, com a baliza aberta, teve pontaria a mais e rematou ao poste para desespero de Vítor Pereira, que se preparava para festejar o golo.
Entre este conjunto de iniciativas Portistas, o Estoril assustou Helton por mais uma vez, com Licá, sem oposição dentro da área, a cabecear ao lado.
Em vantagem no reinício da partida, o Estoril foi a primeira equipa a dar sinal de perigo, com Jefferson, de livre, a obrigar Helton a uma defesa segura após a bola ter sofrido um desvio num jogador do FC Porto.
No entanto, esse lance logo ao início da segunda parte foi dos poucos em que os Canarinhos se conseguiram aproximar da área Azul e Branca. Todo o restante tempo foi praticamente disputado dentro do meio campo defensivo do Estoril e com a bola a passar entre os jogadores do FC Porto.
Com o jogo praticamente de sentido único, parecia uma questão de tempo até os Dragões chegarem à igualdade, algo que aconteceu aos 57 minutos com um cabeceamento de Silvestre Varela, após excelente trabalho de Jackson Martínez que assistiu o internacional Português.
Ainda os adeptos do FC Porto estavam entusiasmados com o golo do empate e já Jackson Martínez fazia o 2 x 1, dando, de cabeça, o melhor seguimento à bola após livre apontado por João Moutinho.
Pela primeira vez no encontro o FC Porto estava na frente do marcador e a vantagem só não foi ampliada pouco depois porque Jackson Martínez, com a baliza aberta e já preparado para festejar o bis, cabeceou por cima.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Jackson Martinez