quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Pela 19.ª vez na Champions!

O FC Porto está na fase de grupos da Liga dos Campeões, depois de confirmar a supremacia sobre o Lille, tal como já tinha acontecido em França. Brahimi foi o homem do jogo e ajudou os Portistas a entrarem na roda dos milhões, que vai ter três representantes outra vez.
Para um jogo que era decisivo e que os Portistas não podiam facilitar, Julen Lopetegui escolheu os mesmos que tinham ganho em França. Ou seja, Casemiro, Rúben Neves e Héctor Herrera a povoarem um meio campo que era, depois, auxiliado por Óliver Torres e Brahimi, mais colocados sobre as alas. Os mesmos que, no último terço, mais se aproximavam de Jackson Martínez.
O Colombiano, que está em boa forma neste arranque de temporada, envergou a braçadeira de capitão novamente, isto porque Ricardo Quaresma, que regressou aos convocados, foi sentado por Lopetegui no banco de suplentes.
A formação Francesa, treinada por René Girard, precisava de ganhar o jogo, só que nem isso fez com que o técnico arriscasse um pouco mais. Sem Marko Basa lesionado e privado de Salomon Kalou, que pode estar a caminho de um clube Inglês, Girard apostou numa equipa de contenção e com os virtuosos Ryan Mendes e Rony Lopes no banco.
A equipa do FC Porto percebeu, e isso foi bem visível logo no apito inicial, que estava em causa a época e fez deste uma espécie de 'jogo do ano'... nos dez primeiros minutos.
Ansiosos por resolverem a eliminatória cedo, os Portistas sufocaram durante a primeira dezena de minutos os Franceses, que se limitavam a ver as rápidas trocas de bola e desmarcações da equipa Portuguesa, arquitectada por um Espanhol que é fiel seguidor do tiki-taka.
Só que nem Rúben Neves, nem Jackson Martínez (por duas vezes) conseguiram tranquilizar uma plateia repleta e que deposita enormes esperanças nesta equipa. A ineficácia ofensiva haveria de trazer preocupação.
Com o passar do tempo, o controlo do jogo nunca fugia ao FC Porto, contra um Lille que teimava em esperar que o golo lhe caísse nas mãos, visto que pouco ou nada fazia para o procurar. Só que os Dragões não aguentaram a pedalada inicial e tiveram que baixar o ritmo de jogo, reduzindo também o virtuosismo que podia desequilibrar no último terço.
Ora, a ansiedade subiu, a impaciência dos adeptos crescia e alguns assobios começavam a ecoar. Para agravar, Idrissa Gueye criou o pânico, antes de falhar de forma flagrante. Por fim, Alex Sandro ressentiu-se da lesão e teve que dar o lugar a Diego Reyes (Martins Indi passou para defesa esquerdo).
O intervalo era mesmo necessário para os lusos e chegou em boa hora.
Tão bom foi o intervalo, que a entrada na segunda parte foi do mesmo modo da primeira. Mais que isso, trouxe golo, o tão esperado golo que fez explodir as bancadas. Brahimi, num livre frontal, rematou forte e colocado e não deu qualquer hipótese a Enyeama.
O mais difícil estava feito, faltava gerir os 40 minutos que faltavam e ver o que o Lille poderia fazer. A resposta foi rápida, da mesma forma (livre directo), mas menos eficaz, pois Fabiano socou o remate de Sébastien Corchia.
Desgastado pelos muitos quilómetros, o miolo Portista ia dando sinais de quebra e Rúben Neves era o rosto mais visível. Desta vez, o Português não se evidenciou e até cometeu alguns erros, sobretudo em passes falhados. AInda assim, saiu debaixo de forte aplauso, para dar lugar ao mais experiente Evandro.
As melhorias foram visíveis cinco minutos depois. Altura em que uma rápida transição levou Brahimi a assistir com classe Jackson Martínez nas costas da defesa Francesa. O Colombiano está nos píncaros da motivação e nem pediu autorização. Bateu Enyeama pela segunda vez e acabou com qualquer dúvida.
Até ao fim, gestão Portista e outra lesão, a de Danilo, que deu lugar a Ricardo. A vitória, essa, ficava na Invicta, bem como os 8,6 milhões de euros da entrada na fase de grupos. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Brahimi

Sem comentários: