quinta-feira, 3 de março de 2016

Feito o treino venha o Braga!

O filme que passou no Estádio do Dragão já tinha um final praticamente esperado. Sem grande suspense, o argumento dos realizadores Peseiro e Nandinho foi dentro do esperado. Com pouca plateia na 'sala de cinema' do Dragão, levaram a melhor os atores azuis e brancos (2x0), que vão marcar presença na gala final, marcada para o Jamor.

O FC Porto, com bloco subido no terreno e a tentar bolas longas nas costas da defesa gilista, cedo procurou o golo, rendilhando o seu futebol e tentando ser rápido na circulação. Do outro lado esteve quase sempre um Gil Vicente a tentar pausar o jogo e manter o equilíbrio e a segurança.
Perante um cenário muito despido nas bancadas e muitas alterações nos onzes de ambas as partes, Aboubakar foi o primeiro a ameaçar as redes gilistas mas seria Chidozie, aos 11 minutos, na sequência de um canto de Sérgio Oliveira, a abrir o ativo, num cabeceamento.
Se até aí o Gil Vicente foi tentando pressionar o portador da bola portista, daí para a frente a equipa de Nandinho ficou mais na expectativa e foi vendo o FC Porto (muitas vezes por iniciativas de Sérgio Oliveira) rondar a sua baliza e tentar de várias formas e feitios o golo. Helton, que regressou ao posto, foi praticamente um espectador do duelo, enquanto que Marega foi tendo a bola mas mostrou (quase) sempre algum nervosismo e dificuldade em decidir.
Num jogo de sentido único, a história foi-se resumindo a um FC Porto a assediar a baliza gilista e os de Barcelos a tentarem lutar pela honra de forma recuada. Mas os dragões mostravam ser pouco letais na hora de rematar à baliza. O ataque portista, com destaque para Aboubakar, foi deixando os adeptos à beira de um ataque de nervos com alguns falhanços, alguns clamorosos.
O avançar dos minutos mostrou um Gil Vicente a ter mais bola e a rondar mais a baliza de um Helton que foi chegando para as encomendas. E o FC Porto, bem, o FC Porto tinha a eliminatória mais que garantida e foi gerindo os momentos, enquanto que Peseiro aproveitou para dar minutos a Martins Indi, que regressou após lesão. Foi já com o holandês em campo que Marega, aos 80', fez o 2x0, numa jogada rápida de envolvimento do ataque portista. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Sérgio Oliveira 

1 comentário:

Guilherme de Sousa Olaio disse...

Caros consócios da Mística,

Tenho a perfeita noção de que o sortilégio dos sorteios nos levou até ao Jamor. Por outro lado a forma entusiástica como a equipa bracarense foi recebida após o jogo em Vila do Conde (vivas e foguetório) espelha o baixo nível atingido pelo nosso clube. Fiquei com a sensação de que os bracarenses, no delírio das suas celebrações, tomam por adquirido uma vitória na Taça frente a este F.C.P..
Nunca imaginei chegar tão baixo. Fico com a sensação de que o quadro criado, teve em vista fazer emergir um qualquer candidato em ano de eleições. Se assim foi, não se faz. Se assim não foi que os incompetentes assumam as suas responsabilidades, ou sejam responsabilizados.
Um abraço