domingo, 31 de janeiro de 2016

Regresso ao "Somos Porto!"

O FC Porto foi à Amoreira afastar fantasmas e dizer que está bem vivo. A equipa azul e branca entrou a perder, mas recuperou muito bem, mostrando já o dedo de José Peseiro num futebol bem mais variado e veloz que o dos últimos tempos. O Estoril deu boa réplica enquanto conseguiu, mas o triunfo é inquestionável para os portistas, que assim pressionam os rivais.
«Como é que é possível?» Foi isso que se leu nos lábios de José Peseiro ao minuto 3. O novo treinador do FC Porto tinha acabado de ver, numa bola parada, a equipa ficar em desvantagem, perante um melhor arranque do Estoril, estendido até à primeira dezena de minutos.
Existiu, de facto, um período de questionamento. Para uma equipa que está a tentar recuperar, pontual, futebolística e animicamente, sofrer um golo tão cedo é duro revés. Mas o FC Porto não deixou que isso ditasse o destino. Aos poucos, as linhas foram reagrupando e do banco vinham as indicações certas, a explicar aquilo que era necessário fazer.
José Peseiro não tinha enganado na conferência de imprensa. Esta equipa ia estar melhor do que contra o Marítimo. Verdade! Os dragões já começam a perceber que o fio de jogo não tem que ser sempre o mesmo e que jogar de forma variada, em vertigem e transição rápida, também dá resultado.
Percebe-se que ainda estejam em fase de aprendizagem das novas variações de futebol, mas nada como os golos para ajudarem a elucidar. O primeiro é exemplo claro disso: rápida transição, Layún a conduzir e Aboubakar a marcar. O segundo, ainda que na sequência de uma bola parada, não deixa de consolidar a ideia de que há várias formas de lá chegar e não apenas uma...
No meio de tudo isto esteve o Estoril, que não merece menos palavras. A equipa de Fabiano Soares voltou, tal como contra o Benfica, a marcar cedo e desta vez não se encolheu. Porém, notou-se que não estaria à espera de tanta velocidade na circulação e movimentação dos portistas.
Os estorilistas mostraram boa tendência para criar (nota para Mattheus, a demonstrar qualidade), mas pareceram pecar por Diogo Amado estar muito escondido na hora de ter bola, já que pareceu ter como grande prioridade anular Herrera. E não tiveram pernas para os laterais portistas, no fundo, os desequilibradores.
Não deixou de ser curioso o fio do segundo tempo e, sobretudo, um FC Porto mais na expectativa. Depois da grande primeira parte a que se assistiu, num ritmo muito alto, passou a ser progressivo na equipa azul e branca a face de expactativa.
Não que os dragões tenham recuado muito as linhas, mas sim porque a ofensiva baixou a primeira zona de pressão e permitiu ao Estoril pensar com bola, se bem que sempre em zonas recuadas. À entrada no meio-campo contrário, os estorilistas logo colidiam com a ação dos portistas. Por isso, os lances de perigo continuaram a acontecer por erros da defensiva azul e branca - quiçá, o maior problema que Peseiro tem para resolver, tal a frequência com que os seus centrais falham com a bola nos pés.
Fabiano Soares tentou de tudo para mexer nas formas de construção, só que a sua equipa foi decaindo progressivamente, quer pelos espaços fechados, quer pelo desgaste, quer também porque o segundo tempo foi bem mais pausado por sucessivas faltas.
Muito mais confortáveis, os homens do ataque portista foram jogando com isso e, com mais espaços para trabalhar no último terço, só não resolveram mais cedo porque o desperdício foi notório (que dizer do escandaloso falhanço de Aboubakar?). Valeu que André André, que faz a equipa subir de produção quando ele mesmo o consegue, foi mais eficaz e arrumou o assunto. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Miguel layún

sábado, 30 de janeiro de 2016

Vencer para ganhar uma equipa

Mais logo o Futebol Clube do Porto tentará dar continuidade ao moroso e sempre complicado trabalho de reconstrução- E irá faze-lo jogando, o que torna o processo ainda mais moroso e incerto dado que os Azuis e Brancos estão sob uma incompreensível pressão da parte dos seus adeptos.

Para além do exposto em cima, o adversário de mais logo é complicado. A jogar em casa o Grupo Desportivo Estoril Praia vai querer dar o seu melhor e não irá, de maneira alguma, facilitar como quando defronta o vizinho SL Benfica.

Os “Canarinhos” (denominação pela qual é conhecida a equipa de Fabiano Soares) têm por hábito entrar com muita força na primeira parte dos seus jogos. E fazem-no mesmo quando defrontam um dos ditos “Grandes” do nosso campeonato! Contudo na segunda parte costumam “perder algum gás” só que isto mais logo não deverá acontecer porque não é crível que o Estoril faça a a vassalagem que já fez a outros adversários. 

Em suma, quer isto tudo dizer que o FC Porto terá de entrar em campo decidido “a matar” o jogo para depois poder concentra-se na sua reconstrução enquanto equipa. Uma tarefa bicuda esta a de Peseiro que já sania ao que vinha quando aceitou treinar um Futebol Clube do Porto perdido no abismo.

Raça, querer e empenho, muito empenho, exigem-se aos Dragões que mais logo entrarão em campo para disputar os três pontos da vitória. 

A estreia de Moussa Marega é o destaque entre 12 novidades na convocatória de José Peseiro para esta deslocação do FC Porto ao Estádio António Coimbra da Mota, onde vai defrontar o Estoril, em partida da 20.ª jornada da Liga NOS, agendada para as 18h30 de hoje. Casillas, Maxi Pereira, Martins Indi, Marcano, Brahimi, Aboubakar, Herrera, Corona, André André, Miguel Layún e Danilo integram também o leque de opções do treinador, numa lista que inclui 19 nomes. 

Em comparação com a convocatória elaborada para a partida com o Feirense, da Taça da Liga, saem dos convocados Raúl Gudiño, Imbula e André Silva, da formação principal, e oito jogadores do FC Porto B: os defesas Víctor García, Rodrigo, Chidozie e Maurício, os médios Omar Govea, Francisco Ramos e Pité e o avançado Gleison. 

Lista de 19 convocados: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi, Martins Indi, Maicon, Marcano, Rúben Neves, Varela, Brahimi, Aboubakar, Marega, Sérgio Oliveira, José Ángel, Herrera, Corona, André André, Miguel Layún, Danilo e Suk.

Onze provável (4x4x2): Casillas, Maxi, Indi, Marcano, Layún, Brahimi, Danilo, Herrera, André André, Marega e Aboubakar

Classificação da Liga do Porto com Mística (Liga Record e Liga J)

LIGA RECORD 
Treinador da Semana: Parabéns ao VMFN1988 (Treinador da equipa The Dark Passenger) que foi quem fez mais pontos na 19.ª Jornada da Liga NOS. 

LIGA J 
Treinador da Semana: Parabéns ao Paulo Lima - Ermesinde (Treinador da equipa LIMAerpool) que foi quem fez mais pontos na 19.ª Jornada da Liga NOS.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Quem te manda a ti sapateiro

Não te chega viveres à custa do clube da treta há dezenas de anos, Vítor? Continuas a Inventar notícias no pasquim para quê? Achas que alguém normal acredita em ti? Mesmo que escrevas com poucos erros, adiciones fotos ao publicado, faças parágrafos para o texto não pesar muito, e a “notícia” tenha os condimentos básicos: quem, o quê, quando, onde, e como?
Perguntado de outra maneira, escreves tudo que te sopram? Mesmo que sejas visita da casa nos grandes momentos de um clube, por exemplo, na festa anual dos Dragões de Ouro? Não confirmas a patranha pelo menos em duas fontes credíveis e não próximas, como ensinam aos estagiários? Também tiraste o curso num Domingo?
 
Não te envergonha estares refém de uma catrafilada de pasquineiros como Gomes da Silva, Delgados, Hermínios Loureiros, Searas, Cervans e outros estranhos terráqueos? Onde descobriste que Marega e José Sá iam para os Calimeros? Não percebes que foste motivo de gáudio de toda a imprensa?
Não sabes que a janela de transferências é aberta para que os empresários utilizem o teu pasquim para empandeirar os excedentários armazenados por engano? Como é que caíste numa armadilha dessas? Lembras-te do Makukula, o senhor 4 milhões? E do Roberto mais o Bossio? E os vinte e tal defesas-esquerdos da era Vieira? Kkkgrrhh!
Sabes há quanto tempo o clube da treta não mete a mão prato nas competições uefeiras? Fostes ao nosso Museu e viste os troféus das conquistas por essa Europa fora? Porque tentas sempre diminuir os nossos jogadores, o clube, e o presidente, e defendes o outro Vítor o das nomeações e tratador de cãezinhos amestrados? Porque não arranjas outro tema que não “a instituição” e gastas com aquela cambada 1/3 de páginas por pasquim? 
 
Até à próxima

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Crónica de um treino

O Feirense bateu o FC Porto por 2 x 0 e terminou o grupo no segundo lugar, deixando os Portistas na última posição e sem qualquer ponto conquistado. Com opções alternativas de ambos os lados, existiram alguns aspectos interessantes a analisar (como o losango de Peseiro).
 
Tacticamente, o arranque de jogo foi interessante para perceber duas tendências: de um lado, um 4x3x3 retraído, mas bem trabalhado, onde os princípios de Pepa se adaptaram bem às circunstâncias de uma partida onde (apesar das hipóteses matemáticas) não existia a necessidade de pegar no jogo; do outro lado, um conjunto alternativo à procura de encaixar ideias frescas e inovadoras.
 
Passou muito por aí a curiosidade de olhar este FC Porto. Numa disposição táctica de 4x4x2 em losango, sobresaíam as dinâmicas de um miolo onde Varela foi chamado a ser o estratega e as liberdades entregues aos laterais para se aventurarem no terreno. García fê-lo com mais qualidade que um Ángel que continua a pecar no cruzamento - apesar de o Espanhol ter estado melhor que em Famalicão.
 
Obviamente, as lacunas nos Azuis e Brancos ficaram patentes, não apenas em alguns posicionamentos, como também no entrosamento dos dois avançados, que ainda é escasso. Mas registaram-se pontos interessantes, quer pela liberdade do próprio Varela (interessante adivinhar como pode Bueno aparecer nestas acções), quer pelas diferentes variantes de ataque que a equipa dispõe.
 
Perante tudo isto estava um Feirense confortável e a observar tranquilo as várias experiências. Face a um FC Porto notoriamente em aprendizagem, os Fogaceiros iam aproveitando as lacunas dos Dragões e não apenas evitavam com relativa facilidade eventuais sustos, como os criavam na frente.
 
O golo, já perto do intervalo, não chocou quem assistia, pois a tal aprendizagem portista ainda se dava muito pouco ao risco ofensivo, o que fazia com que a primeira parte tivesse sido, do ponto de vista do espectáculo e oportunidades, claramente deficitária.
 
Na grande penalidade, Hélder Castro bateu Helton, alegrou os da casa e, com o auxíliodas palavras de Peseiro ao intervalo, alegrou o segundo tempo.
 
Aí, com muito maior velocidade na circulação, os Dragões ganharam mais espaços. Depois, entrou outro pormenor na equação: o aspecto mental. Numa equipa que ainda procura a serenidade, os momentos de decisão trouxeram outro défice à equipa Portista, sobretudo ao nível do passe quando o jogo acelerava.
 
Mesmo chegando com maior força à baliza de Dele, o passe passou a finalização e o desacerto continuou. Para arrumar com as contas, o Feirense fez o segundo, numa desatenção da defesa Portista aproveitado por Porcellis.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo:Suk

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O Cantinho das Modalidades

Andebol

- Os andebolistas Ricardo Moreira, Luís Leitão, Diogo Ribeiro (juvenil) e Mick Schubert (atualmente no Ajax de Copenhaga depois de ter feito parte do plantel do FC Porto até ao final da época 2014/15), vão ser homenageados na Gala de Mérito Desportivo do município de Valongo. O evento decorrerá a 31 de Janeiro, pelas 21h30, no Pavilhão Municipal de Ermesinde e os prémios são referentes ao ano de 2015.

Os atletas seniores serão distinguidos por se terem sagrado campeões nacionais em 2014/15 e vencedores da Supertaça, enquanto Diogo Ribeiro será galardoado pela conquista do campeonato nacional de iniciados e da Taça AAP. 

 E vão 19 vitórias seguidas: o FC Porto bateu o Fafe por 26 x 18, em partida da 19.ª jornada do Campeonato Fidelidade Andebol 1. Num encontro que colocava frente a frente o primeiro e o último classificado da prova, os Heptacampeões nacionais dominaram por completo e, ao intervalo, já venciam por 12 x 8, tendo os melhores marcadores do jogo sido Yoel Morales (5) e Miguel Martins (4). O recorde continua.  

Basquetebol

- O FC Porto venceu o Basquete de Barcelos (66 x 63), em Barcelos, em jogo referente à 18.ª jornada da primeira fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. Os Azuis e Brancos somaram a 14.ª vitória em 16 jogos e seguem na segunda posição, com 30 pontos, menos três do que o Benfica, que tem mais um jogo disputado. 

Hóquei em Patins

- O FC Porto Fidelidade segue invicto em 2016 depois de ter derrotado a Juventude de Viana, por 6 x 2, no Pavilhão de Monserrate, na 13.ª e última jornada da primeira volta do Campeonato. Quatro golos de Gonçalo Alves, um de Jorge Silva e outro de Telmo Pinto ajudaram a conquistar a sétima vitória em outros tantos jogos disputados em casa da equipa Vianense no principal escalão do hóquei em patins português. Este resultado e a derrota do Óquei de Barcelos permitem à equipa Portista isolar-se no segundo lugar, com 30 pontos, menos seis do que o líder Benfica.  

Bilhar

- O FC Porto venceu o Clube Norton de Matos por 3 x 1, em partida da segunda jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas. Foi a segunda vitória em dois jogos, o que coloca os Dragões na liderança da competição, com seis pontos.

- O FC Porto soma e segue no Campeonato Nacional da 1.ª Divisão de bilhar às três tabelas. Na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão, o FC Porto derrotou o Leixões por 3 x 1, na terceira jornada da zona norte da prova em que conta por vitórias o número de jogos disputados. Aliás, os Azuis e Brancos são a única equipa invicta, liderando a classificação com nove pontos, mais dois do que Leça e Leixões, que ocupam os restantes lugares do pódio.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Pensamento da Semana: Marega e José Sá. Uma (quase) certeza e uma incógnita

O FC Porto oficializou, esta segunda-feira, as contratações de Moussa Marega e José Sá. Os dois atletas que deixam agora o Marítimo, assinaram um acordo válido por quatro anos e meio. O contrato é válido até junho de 2020.

In: SAPO Desporto 

Confesso que é com imenso agrado que vejo o Futebol Clube do Porto a apostar, novamente, em “Jogadores baratos” que depois de bem trabalhados podem vir a render bastante dinheiro ao Clube. Uma política de sucesso que começa a ser retomada (espero) agora que Loipetegui foi embora e com ele levou a ideia de se contratar caro e com pouca margem de lucro.

Contudo fico com uma dúvida- Se Marega vem para o Dragão porque José Peseiro quer colocar o FC Porto a jogar num 4x4x2 e precisa de avançados do estilo do Franco-maliano para que a cosia funcione, já a contratação de José Sá é, para mim, uma incógnita.

José Sá é um Guarda-redes ainda em formação. Tem qualidade, muita qualidade, e não se percebe porquê razão Salin era titular da baliza do Marítimo e Sá o seu suplente. Ao ter contratado José Sá os Dragões estão a preparar o futuro da sua baliza. Penso que tal ilação é óbvia para todos. 

A +pergunta que coloco é quem irá ceder o seu lugar a José Sá. Irá Helton abandonar os relvados? Irá Casillas sair do Dragão no final da época? E se tanto uma situação como a outra que irá acontecer ao Guardião Mexicano Raúl Gudiño que é apontado como uma das grandes promessas da formação Azul e Branca e que tem estado muito bem ao serviço do FC Porto B?  Para mais José Sá é um Guardião que merece um pouco mais do que a titularidade na equipa B…

domingo, 24 de janeiro de 2016

Bastou um André

A expressão «o hábito faz o monge» assenta que nem uma luva ao FC Porto. Uma época e meia sob o comando de um treinador, no caso de Julen Lopetegui, é muito tempo e por isso ninguém esperava que José Peseiro, com apenas três dias de treinos, fosse promover grandes alterações na equipa. Aliás, não fez nenhumas, em comparação com a formação titular que na última jornada perdeu com o Vitória de Guimarães. Consequência: muito do FC Porto que se viu contra o Marítimo teve ainda com o cunho do antigo treinador.
É natural. Durante ano e meio, a equipa do FC Porto ganhou rotinas, um estilo de jogo bem vincado, cujas ideias não se desvanecem de um momento para o outro. A juntar a isso, dos jogadores escalados por José Peseiro, nenhum deles representava os dragões antes de Julen Lopetegui, pelo que a cultura de FC Porto foi toda adquirida por intermédio do técnico basco.
A insegurança defensiva registada na maioria dos jogos com Julen Lopetegui registou-se contra o Marítimo. Não tirando logicamente qualquer mérito à equipa orientada por Nelo Vingada, que teve a inteligência de perceber as fragilidades que podia explorar, foi muito por culpa dessa intranquilidade defensiva dos azuis e brancos que os madeirenses tiveram algumas situações para conseguir outro resultado no Estádio do Dragão que não a derrota. O lance em que Dyego Sousa cabeceou completamente à vontade no coração da área à barra da baliza de Casillas, pouco tempo após o golo do FC Porto, é um exemplo gritante disso. A juntar a isso, passes falhados no meio-campo e perdas de bola e zonas perigosas deixaram sempre a equipa em sobressalto e permitiram ao Marítimo estar sempre dentro do jogo e lutar por um resultado mais positivo.
No entanto, houve também alterações positivas que José Peseiro procurou promover e que serão, certamente, melhor trabalhadas de agora em diante. Com um 4-2-3-1 bem vincado, com Herrera bem próximo de Danilo Pereira, o FC Porto entrou pressionante e procurou desde o princípio ganhar espaços nas costas dos defesas insulares. Brahimi e Corona procuraram mais as zonas interiores e André André foi incansável, estando intimamente ligado ao golo do triunfo, com um remate em que a bola bateu na barra e posteriormente tocou nas costas de Salin e entrou dentro da baliza. Layún foi que assinou a assistência para André André e se a inclusão do mexicano nas movimentações ofensivas não é novidade, o mesmo não se pode dizer de Maxi Pereira, lateral-direito que esteve bastante mais interventivo no ataque do que aquilo que é habitual desde que chegou ao Dragão.
O FC Porto nem sempre conseguiu manter esta toada de ataque e exibiu insuficiências antigas, como a dificuldade para criar ocasiões de golo. Na segunda parte, apenas Jesús Corona, que obrigou Salin a uma excelente intervenção, é que esteve perto de ampliar a vantagem. O 1x0 foi sempre um resultado perigoso, mas os dragões, com maior ou menor capacidade e por vezes com alguma precipitação dos atacantes madeirenses, conseguiram segurar a magra vantagem e garantiram a conquista dos três pontos, que era, acima de tudo, aquilo que mais se exigia a José Peseiro no jogo de estreia. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: André André

Sem pressão

 
Treinador novo, plantel antigo. Dito de outra forma; este é um jogo em que José Peseiro não terá pressão alguma porque o 0plantel não é os eu e, como tal, o onze que irá apresentar não será o seu melhor onze mas sim o possível. É verdade que Benfica e Sporting venceram as suas partidas e aumentaram o “fosso” pontual para os Dragões, mas quando se muda de Treinador a meio da Temporada é porque se desistiu da dita para pensar na seguinte. Por isto nada de pressão e muito menos de ruído em pleno Estádio do Dragão se faz o favor. 
 
Quanto ao jogo em si que esperar do dito? *ara já que será aborrecido dado que vamos ter duas equipas movidas “a medo” em campo. Eu explico. Tanto Portistas como Maritimistas mudaram recentemente de Treinador e como tal estão ainda naquela fase em que estão mais preocupadas em assimilar as ideias do novo “Mister” do que em jogar bom futebol e “trepar” na classificação. Daí que eu diga que mais logo não vamos ter um jogo bonito de se ver (dai o meu apelo do primeiro parágrafo).
 
Apesar de tudo o CS Marítimo não poderá dar grande luta ao Futebol Clube do Porto. Isto porque muitos dos seus melhores Jogadores estão a cumprir castigo (casos de Dirceu, Patrick e Rúben Ferreira) e outros estão lesionados. Contudo o Guardião Francês Salin, que tem o “péssimo hábito” de “crescer” sempre que defronta o FC Porto e o médio Brasileiro Fransérgio poderão ser opções de Nelo Vingada que tentará levar um ponto da Cidade Invicta.
 
Temos portanto que este não será um jogo fácil para ninguém. A ver vamos como Pesieiro irá liodar com o dragão e como irá o Dragão reagir a um Futebol Clube do Porto em transformação e ainda algo “perdido” na busca da sua identidade de jogo. Espero uma vitória Azul e Branca (obviamente) mas não ficarei nada surpreendido se a dita não aparecer hoje. 
 
A primeira lista de convocados de José Peseiro desde que assumiu o comando técnico do FC Porto contempla o regresso de oito jogadores que estiveram ausentes do jogo de quarta-feira, com o Famalicão, da segunda jornada da Taça da Liga. Casillas, Maxi, Marcano, Brahimi, Aboubakar, Danilo, Herrera, e André André estão entre os eleitos para a recepção ao Marítimo, da 19.ª jornada da Liga NOS, marcada para hoje, pelas 20h30, no Estádio do Dragão. 
 
De fora das escolhas do Treinador Portista ficaram Raúl Gudiño, André Silva e José Ángel e ainda os quatro jogadores da equipa B convocados para a partida da Taça da Liga: Víctor García, Ismael, Francisco Ramos, e Omar Govea.
 
Lista de 18 convocados: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi, Martins Indi, Maicon, Marcano, Rúben Neves, Varela, Brahimi, Aboubakar, Sérgio Oliveira, Herrera, Corona, André André, Miguel Layún, Danilo, Imbula e Suk 
 
Onze provável (4x3x3): Casillas, Maxi, Marcano, Indi, Layún, Danilo, André André, Herrera, Brahimi, Corona e Aboubakar

sábado, 23 de janeiro de 2016

Classificação da Liga do Porto com Mística (Liga Record e Liga J)

Treinador da Semana: Parabéns ao ricardocosta99 (Treinador da equipa chami2015/2016) que foi quem fez mais pontos na 18.ª Jornada da Liga NOS.

LIGA J 
Treinador da Semana: Parabéns ao Lápis Azul e Branco (Treinador da equipa Do Porto com Amor) que foi quem fez mais pontos na 18.ª Jornada da Liga NOS.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Leaks, Vmocs e Remoques

Pouco a pouco percebemos que esta cambada que gira à volta do Futebol vai-se “governando”. Uns porque pagam comissões, outros porque recebem. Curiosamente, na transferência de um jogador para uma equipa, toda a gente ganha dinheiro. O comprador, o vendedor, o filho do presidente, o atleta, a avó do atleta, o empresário, o clube que o formou, o detentor dos direitos de imagem, a banca, o fundo, e os empresários que financiam o negócio à espera do que lhes toca quando o atleta é transferido.

Este mês ficamos a saber que dos cerca de 30 atletas que temos espalhados por aí alguns vão regressar à base, quiçá para voltarem a ser despachados em grande velocidade com portes CIF (costs, insurance, freight) ou FOB (free on board). Quer dizer: se de alguns conseguimos retirar algum rendimento (talvez algum otário lhes pague parte do salário), de outros mancos, tipo Walter ou Ghilas, se calhar ainda temos que lhes pagar o bilhete do avião.

A boa notícia é que alguns poderão interessar-nos para remendar a pobre equipa. Por exemplo vão ficar livres, Kelvin, e Quintero, com quem, em relação a este ultimo, os pasquins anunciam que já renovamos até 2021. Gostava que também aproveitassem o Kelvin.
Isto relaciona-se com as notícias despejadas diariamente pelo Football Leaks sobre jogadas entre empresários, presidentes de Sad, investidores e clubes, nomeadamente as trocas e baldrocas do clube da treta com algumas das suas vedetas, um estranho negócio com Roberto, e esta semana um balúrdio que tem que pagar aos tais empresários para ficar com Mitroglou. Convém referir que das espertezas acima referidas o nosso Clube também não está isento.

Noutra área, a dos cãezinhos amestrados de vítor pereira, a notícia são os sucessivos “deslizes” dos árbitros nomeados para jogos de responsabilidade, caindo sempre para o mesmo lado, esquecendo-se que são os clubes que lhes sustentam a mandriice. Observadores ignotos, decidem como lhes apetece as classificações, subidas e descidas. Por nós, já nem estranhamos por ser política seguida desde os anos 50 onde o colinho era dividido, sempre em benefício dos 2 Circos da Segunda Circular. Enquanto não correrem com o senhor Vítor Pereira que não tem que prestar contas a ninguém (é eleito em listas separadas) isto não vai lá. O espertalhão para o fim-de-semana nomeou para o jogo do clube da treta o talhante Manuel Mota que já sabe do que a casa gasta!
Novidade é o reaparecimento de dois cómicos, Mr Burns e o banana, vomitando remoques quase diários nas tvs e pasquins desportivos. Ambos falidos até à chegada dos Messias das operadoras que lhes compraram por uma pipa de massa os famosos Direitos Desportivos, é no mínimo engraçado que por exemplo os Calimeros, que andam há meses a ladrar contra os Fundos que os salvaram de fechar as portas, conseguiram passar uma rasteira à FIFA quando renegociaram a colossal dívida tutelada pelos VMOC, ladeando a proibição Third Own Party.
Os valores mobiliários são documentos emitidos por empresas ou entidades, que representam direitos e deveres, podendo ser comprados e vendidos, nomeadamente na Bolsa. Para as empresas que os emitem, representam uma forma de financiamento semelhante ao crédito bancário. Para os investidores, são um modo de aplicação de poupanças alternativo aos depósitos bancários e a outros produtos financeiros que se caracteriza por oferecer níveis diferentes de risco e rendibilidade. Mas que raio de coisa serão para a FIFA, o Millennium e o Novo Banco que se arrogam em salvadores da pátria prolongando até 2020 sem juros os prazos de resgate dos empréstimos que concederam há anos? Mais: as operadoras que compraram os Direitos Televisivos aos clubes injetando centenas de milhões de euros não serão, também, “terceiras partes” disfarçadas?

Até à próxima 

NOTA - Agora coisas boas. Fez na passada quarta-feira 102 anos um grande portista Jaime Tavares. Se quiserem podem associar-se à homenagem lendo o que escrevi no dia do seu centenário.ou então no seu Facebook

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Como Helton retribuiu o favor a Casillas

O FC Porto está matematicamente afastado das meias-finais da Taça da Liga. O cenário, tendo em conta a derrota caseira sofrida contra o Marítmo, na primeira jornada, não causa espanto, mas ficou definitivamente confirmado em Famalicão, onde os azuis e brancos foram derrotados pela formação da Segunda Liga.
Com o novo treinador, José Peseiro, a assistir ao jogo desde a bancada, o FC Porto entrou a mandar no encontro. No entanto, apesar de ter mais posse de bola e de jogar durante grande parte do tempo dentro do meio-campo defensivo do adversário, a equipa orientada ainda por Rui Barros continuou a exibir características do tempo, ainda recente, de Julen Lopetegui.
 
Quer isto dizer que o FC Porto foi superior na percentagem da posse de bola, mas não conseguiu aproveitar esse facto para materializar em oportunidades de golo. A jogar num ritmo lento, os dragões foram incapazes de desfazer a organizada defesa do Famalicão e só por duas situações é que ameaçaram desfazer a igualdade. A primeira através de um cruzamento-remate de Victor Garcia – o melhor em campo do lado dos azuis e brancos – e a segunda num remate de Suk, defendido por Chastre. Mérito total no lance para André Silva antes de passar a bola ao sul-coreano, uma vez que conseguiu algo que o FC Porto enquanto equipa raramente conseguiu: desequilibrar.
O Famalicão, consciente da qualidade superior do FC Porto, teve como principal objetivo não se desorganizar defensivamente. A equipa de Daniel Ramos soube cumprir essa tarefa na perfeição e mesmo tendo a bola raramente nos seus pés manteve-se sempre no jogo. A fortuna famalicense acabou por chegar na segunda parte. Sem conseguir surpreender os dragões em lances de bola corrida, a formação da Segunda Liga conseguiu fazê-lo de bola parada.
Helton foi traído pelo facto da bola não ter batido em ninguém após ter saído dos pés de Mauro e por isso não conseguiu evitar a festa do Famalicão, que desde os 58 minutos – altura em que chegou à vantagem – foi mantendo o FC Porto longe da baliza de Chastre, apesar das substituições protagonizadas por Rui Barros. A exceção aconteceu apenas aos 85 minutos, quando Suk cabeceou à barra, mas o resultado não se alterou e o Famalicão segue para a última jornada com possibilidades matemáticas de seguir para a fase seguinte.
Quanto ao FC Porto, que apesar de ainda ter um jogo para disputar já não tem qualquer possibilidade de terminar o grupo no primeiro lugar, começa esta quinta-feira um novo ciclo sob orientação de José Peseiro. 

Retirado de zerozero 

Melhor em Campo: Victor Garcia

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O Cantinho das Modalidades

Andebol

- O FC Porto prolongou a incrível série de vitórias consecutivas desde o arranque desta edição do Campeonato Fidelidade Andebol 1, ao triunfar no terreno do Benfica por 23 x 19, em encontro da 18.ª jornada. Trata-se de uma campanha sem paralelo, pelo menos desde que a competição voltou a ser organizada pela Federação, em 2008, e os Dragões terão agora o desafio de terminar esta primeira fase só com vitórias (falta receber Fafe e Avanca e jogar nos pavilhões de Passos Manuel e Belenenses). O primeiro lugar, que dá vantagem no factor casa dos play-off, está garantido, já que os Portistas têm 54 pontos, mais oito do que Sporting e Benfica, segundo e terceiro.

Basquetebol 

- O FC Porto recebeu e venceu o Maia Basket (78 x 50), no Dragão Caixa, em jogo relativo à 16.ª jornada da primeira fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. Os Dragões registaram a 13.ª vitória em 15 encontros e passam a somar 28 pontos, assumindo provisoriamente a liderança da competição com mais um do que o Benfica.

- Sangalhos ou Academia do Lumiar são os possíveis adversários do FC Porto nos oitavos de final da Taça de Portugal, caso os Dragões superem o Ginásio Figueirense nos 16 avos de final da competição.

- Decorreu na sede da Federação Portuguesa de Basquetebol o sorteio da segunda fase da Liga Portuguesa de Basquetebol, que será disputada em duas voltas e dividida em dois grupos, um com os seis primeiros classificados da primeira fase e outro com os restantes cinco (do 7.º ao 11.º). Quando ainda faltam disputar algumas jornadas na primeira fase, é matematicamente certo que o FC Porto ficará integrado no Grupo A, cuja classificação final definirá as parelhas nos Playoffs.

Em cada grupo, as equipas iniciam a segunda fase com o total de pontos resultante dos resultados nos confrontos directos com as outras equipas que ficarão integradas nesse agrupamento. Os seis primeiros classificados da primeira fase, ainda a decorrer, garantem desde logo um lugar nos Playoffs, a que se juntarão os dois primeiros classificados do Grupo B da segunda fase. As duas equipas classificadas em quarto e quinto neste mesmo Grupo B, descem à Proliga.

- A Taça Hugo dos Santos, prova disputada pelos quatro primeiros classificados da primeira volta da Liga Portuguesa de Basquetebol, realiza-se nos dias 13 e 14 de Fevereiro, em Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra.

Os jogos das meias finais irão colocar frente a frente o FC Porto e a Ovarense, às 17H do dia 13 (Sábado), que será precedido do Benfica x Ovarense. Os vencedores das duas partidas das meias-finais encontram-se no dia seguinte (Domingo), ainda em horário a definir, para discutir a conquista do troféu.

- O FC Porto garantiu o acesso aos oitavos de final da Taça de Portugal em basquetebol, após bater, no Dragão Caixa, o Ginásio Figueirense por claros 112 x 58. Tratou-se de um encontro em que a formação da Proliga (segundo escalão) nunca foi capaz de acompanhar o ritmo dos Portistas, cuja equipa esteve em permanente rotação, com alguns atletas menos utilizados, tais como João Gallina e António Monteiro (autor de um "duplo-duplo", com 15 pontos e dez ressaltos), a somar minutos. Nos "oitavos" da competição, os Dragões recebem, em data ainda a indicar, o vencedor do encontro entre outras duas equipas da Proliga, Sangalhos (segundo classificado da zona Norte) e Academia do Lumiar (oitavo e último da zona Sul), que apenas se defrontam no próximo Domingo, às, 17h30.

Hóquei em Patins 

- Com a qualificação para os quartos de final garantida desde a brilhante vitória em Barcelona, o FC Porto Fidelidade impôs uma nova goleada ao Iserlohn por 7 x 1, desta vez na Alemanha, no Hemberg Sports Hall, palco do jogo da quinta jornada da Liga Europeia. O resultado permite aos Dragões ficar a um passo de terminarem invictos no grupo A, um feito que nunca alcançaram na principal competição europeia de hóquei em patins desde que na época 1996/97 o modelo competitivo passou a contemplar uma fase de grupos. A 6 de fevereiro, no Dragão Caixa, frente aos Italianos do Breganze pode fazer-se história.

Bilhar

- O FC Porto venceu o Dragon Force (3,5 x 0,5) na jornada inaugural da zona norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas, que teve lugar na Academia de Bilhar do Dragão. - O FC Porto venceu o Clube Norton de Matos por 3 x 1, em partida da segunda jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas. Foi a segunda vitória em dois jogos, o que coloca os Dragões na liderança da competição, com seis pontos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Pensamento da Semana: Futebol Clube do Porto

Tenho estado um tudo ou nada ausente dos comentários sobre o Futebol Clube do Porto devido ao calendário competitivo da equipa Azul e Branca, mas aproveito agora que na próxima Quarta se vai realizar mais um jogo treino para deixar aqui o que penso sobre o actual estado do Dragão.

1 – Há uma certa coisa que me faz impressão. Se a equipa com Julen Lopetegui não funcionou durante um ano e meio ia agora funcionar com Rui Barros que está no comando há coisa de uma semana?

Que eu saiba não falamos de FM e muito menos de PES e/ou FIFA onde tudo é possível. Alterar a forma de jogar de uma equipa leva meses! E mesmo assim se os resultados não ajudarem torna-se muito complicado melhorar o que há para melhorar.

Não sejamos injustos com o Rui Barros e não criemos uma absurda pressão a quem lhe suceder no comando técnico da equipa Portista.

2 – Ainda na sequência do ponto anterior, após o despedimento de Julen Lopetegui em Janeiro (a meio da época) estavam á espera de quê? Que o Futebol Clube do Porto lutasse pelo Título de Campeão até ao fim? Mas está tudo doido ou será que só chegaranm hoje ao futebol?

A partir do momento em que se despede um Treinador a meio de uma Temporada toda a época fica de imediato em risco e nada pode, ou deve, ser exigido ao sucessor (a única exigência é a de que prepare a próxima Temporada). Dito de outra forma, quando a Direcção do FC Porto entendeu que se tinha esgotado o ciclo de Lopetegui no comando da equipa colocou um ponto final nas possíveis conquistas do FC Porto versão 2015/16.

A Taça de Portugal é a única excepção que, com alguma sorte, poderá ser conquistada, mas não existe garantia alguma de que assim seja.

3 – Iker Casillas é isto mesmo. Um Guarda-redes em final de carreira que tem muita qualidade mas uma personalidade terrível.

O seu “frango” de Guimarães do passado Domingo “era o pão nosso de cada dia” nas duas últimas temporadas em que esteve ao serviço do Real Madrid CF. Saiu de Madrid a mal e zangado com toda a gente porque muitos perceberam que a idade não perdoa e que Casillas já fazia com que o Clube perdesse mais pontos do que aqueles que ajudava a conquistar.

Conheço Iker “como a palma da minha mão” e afirmo, sem rodeios, que a sua prestação em 
Guimarães tem muito a ver com a saída de Lopetegui.

Agora que cada um retire as suas conclusões sobre Casillas…. Não foi por acaso que não “embarquei” na enorme festa que o Universo Azul e Branco lhe fez aquando da sua contratação.

4 – Antes de se procurar justificar um problema com outro problema olhemos para o que se passa dentro da nossa casa.

Julen Lopetegui nunca mostrou ser Treinador para o Futebol Clube do Porto. O seu sistema de jogo que privilegiava a posse pela posse em detrimento daquilo que era a real valia de cada Atleta foi sempre o real problema do actual Futebol Clube do Porto. Tantas e tantas vezes falei aqui nisto e fui sempre criticado.

Ora isto para quê? Para que todos os Portistas pensem três vezes antes de procurar justificar cada derrota e/ou empate do Futebol Clube do Porto com a arbitragem.

É um facto que têm existido muitas “habilidades” no ás arbitragens diz respeito mas os problemas da equipa Azul e Branca são muito maiores e muito mais evidentes.

Conteremo-nos primeiro e prioritariamente nos nossos problemas internos para que sejam rapidamente resolvido e só depois voltemos a “bater na tecla” das arbitragens.

5 – Como eu disse atrás, Julen Lopetegui nunca mostrou ter capacidade para treinar o FC Porto. Portanto posso afirmar que o Projecto “FC Porto à FC Barcelona” falhou retundamente.

Contudo o mal não está em se ter falhado. Muitas vezes é preciso falhar para se melhorar. O mal reside, tão somente, no facto de após a saída do Treinador Espanhol não ter sido ainda encontrado um substituto e definida uma clara linha de actuação para os próximos tempos (tempos estes que serão vitais para o futuro do nosso Clube).

Este é que é o verdadeiro cerne da questão!

Agora se a SAD não fala e não protege o Treinador é pura treta. Sim pura treta pois recordo-me bem de ver Jesualdo Ferreira a defender o Futebol Clube do Porto enquanto todo o staff directivo do Dragão se remetia a um silêncio atroz… E não foi por causa disto que Jesualdo deixou de conquistar 3 Campeonatos seguidos e uma Taça de Portugal. E já agora, nesta altura também existiam arbitragens "habilidosas",

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Crónica de um trambolhão patrocinado por Iker Casillas

O Vitória derrotou o FC Porto por uma bola a zero. Um golo madrugador, na sequência de um erro de Casillas, foi fatal para os portistas, que estão agora mais longe da liderança. Os vimaranenses fizeram um jogo competente e somaram os três pontos.
 
A equipa da casa entrou forte e não demorou a abrir o marcador, quando o relógio ainda nem tinha marcado cinco minutos. Bouba Saré, com um remate à meia-volta, atirou a contar, depois de Casillas não ter segurado um primeiro pontapé de Cafú, que ainda bateu num jogador vitoriano.
 
A perder, os portistas reagiram bem ao golo, pegaram no jogo e procuraram fazer ataque continuado, situação que era aproveitada pelo Vitória para, quando recuperava a bola, sair em contra-ataque rápido. Os vimaranenses dificultavam o processo de construção azul e branca, sobretudo nos últimos metros, e a equipa de Rui Barros - sempre em busca de Brahimi e Corona, que não estavam muito criativos - tinha dificuldades para concretizar.
 
Na lógica da quantidade e da qualidade, o FC Porto atacava mais, o Vitória atacava melhor. Os vimaranenses apostavam muito no jogo exterior e em cruzamentos frequentes para a área, ao passo que os dragões tentavam de várias formas e feitios mas Miguel Silva (o Pequeno Buffon de Guimarães) ia respondendo com categoria e fechando os caminhos para a sua baliza. 
 
Depois do descanso, o FC Porto pressionou o Vitória e montou um cerco às redes de Miguel Silva. Brahimi passou a jogar mais no meio, nas costas de Aboubakar, e viu-se um Layún mais ofensivo. Mas as várias iniciativas portistas esbarravam sempre na concentração do jovem guarda-redes dos vimaranenses. Sérgio Conceição reforçou o seu meio-campo, colocando Phete ao lado de Bouba Saré e Cafú e pedindo a Ricardo Valente para ajudar a fechar mais nos corredores. O Vitória abdicou do ataque e colocou muitas unidades atrás.
 
O FC Porto, pouco lúcido, ia tendo pouca dinâmica mas fazia o que lhe competia: atacar, atacar, atacar. O Vitória dava todo o espaço até ao último terço e depois defendia com duas linhas bem vincadas. Para tentar desbloquear a situação, Rui Barros colocou o dragão a jogar em 4x4x2, com André Silva ao lado de Aboubakar. 
 
Na luta pelo título, o dragão caiu no berço da nação e complicou as contas, não aproveitando o deslize do Sporting e tendo sido ultrapassado pelo Benfica.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Marcano

domingo, 17 de janeiro de 2016

Da obrigação de vencer

Mais logo o Futebol Clube do Porto irá disputar um daqueles jogos que está obrigado a vencer dê por onde der. Obviamente que os Azuis e Brancos sabem que tem a obrigação de vencer todas as partidas que disputam, mas o empate caseiro do Sporting e a vitória do Benfuica na Amoreira trazem uma dupla obrigação ao FC Porto que tem mesmo de ganhar em Guimarães para poder continuar a lutar pela conquista do Título de Campeão.

Coloquemos, desde já, todas as cartas em ciam da mesa. Esta partida na Cidade Berço vai ser tudo menos fácil. A arbitragem vai ser tendenciosa, o adversário combativo e o ambiente difícil. Dito de outra forma, o Futebol Clube do Porto de Rui Barros terá de entrar em campo decidido a “deixar a pele em campo” sob pena de ter depois de vir para a Praça Pública com o raio da desculpa do “colinho”.

Mas nem só de polémica se vai viver este jogo. Os media (sempre “isentos” nestas coisas da bola) colocaram o nome de Sérgio Conceição na linha de sucessão de Julen Lopetegui com o claro intuito de “espicaçar” ânimos e obrigar a que o Treinador do Vitória SC dê o seu melhor colocando em campo o melhor onze. E o Guimarães, não obstante o seu orçamento modesto, tem Atletas muito interessantes que, com liberdade e espaço, irão criar muitos problemas aos Dragões. Jisué, Otávio, Licá, Tozé, Ricardo Valente e Henrique Dorado são algumas das joias da coroa do dono do Estádio Afonso Henriques com os quais os Dragões deverão ter um especial cuidado.

Em suma, hoje mais do que nunca exige-se um Porto à Porto para se poder passar o teste de Guimarães, somar três pontos e continuar na acérrima luta pela conquista do Título que lhe escapa há já duas épocas.

Maicon e André André, recuperados de problemas físicos, e Sérgio Oliveira fazem parte da lista de convocados de Rui Barros para o jogo de hoje (20h30) no terreno do Vitória de Guimarães, a contar para a 18.ª jornada da Liga NOS. Relativamente à lista apresentada para o encontro de quarta-feira com o Boavista, a contar para os quartos de final da Taça de Portugal, entram estes três jogadores e saem Evandro (lesionado), Imbula (suspenso devido ao cartão vermelho visto no Estádio do Bessa) e Tello.  

Lista de 18 convocados: Helton e Casillas (guarda-redes); Maxi Pereira, Martins Indi, Maicon, Marcano, Rúben Neves, Varela, Brahimi, Aboubakar, Sérgio Oliveira, José Ángel, Herrera, Corona, André Silva, André André, Miguel Layún e Danilo. 

Onze provável (4x3x3): Casillas, Maxi Pereira, Marcano, Martins Indi, Miguel Layún, Danilo Pereira, Sérgio Oliveira, Herrera, André André, Yacine Brahimi, Vincent Aboubakar

sábado, 16 de janeiro de 2016

Classificação da Liga do Porto com Mística (Liga Record e Liga J)


LIGA RECORD
Treinador da Semana: Parabéns ao portistaeusou (Treinador da equipa F.C.Porto Estoi) que foi quem fez mais pontos na 17.ª Jornada da Liga NOS.

LIGA J
Treinador da Semana: Parabéns ao João Marques Marques (Treinador da equipa Los 11) que foi quem fez mais pontos na 17.ª Jornada da Liga NOS.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Treinador nacional ou Estrangeiro

O tema do momento nas hostes azuis-e-brancas é se a escolha deve recair num treinador Português (mesmo que com um currículo modesto) ou tentar um estrangeiro menos Espanhol ou Italiano como é óbvio. Vamos ver uns quadros (com a devida vénia ao zerozero) com as performances dos nomes portugueses mais badalados, alguns dos quais já deram boas provas.
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Até aqui Vilas Boas parece a melhor escolha, quer pelas provas já dadas no nosso Clube, quer pelo sucesso além-fronteiras. Um pequeno senão. Encontra-se vinculado ao Zenit com boas possibilidades de passar aos quartos-de-final da Champions, e provavelmente o presidente não estará pelos ajustes de o dispensar antes do fim da época. No aspeto financeiro talvez Vilas Boas, pelo seu conhecido portismo fizesse um abatimento, mesmo que se saiba (como sabemos) que lá ganha 10 vezes mais do que, racionalmente, lhe poderemos pagar.
 
Ainda tinha uma vantagem suplementar. Se o nosso presidente resolvesse não se recandidatar (assim espero) saltava da cadeira do poder para a central de comando, primeiro para o Clube e logo para a SAD. Estou certo que os sócios aprovariam esta solução, e Pinto da Costa sairia airosamente, como merece.
 
Sobra agora o melhor currículo mas então esse está mesmo fora do nosso alcance.
Dos estrangeiros nem me atrevo a adivinhar. Reportando-me apenas ao mandato de Pinto da Costa tivemos boas (Ivic, Carlos Alberto Silva, Bobby Robson) e más experiências (Del Neri, Fernandez, Co Adriaanse e Lopetegui). Assim-como-assim “ganham” os portugueses por 12 a 7, (não contabilizando otávios, quinitos, couceiros ou outras anedotas) mas tudo também dependerá do tempo que tiver o futuro treinador para pegar na equipa. Um estrangeiro em cima do início da época nem pensar. Mais valerá então um português que conheça os princípios, formas, e maneira de ser do futebol nacional e do clube.
 
Até à próxima